O ano de 2022 não tem sido fácil para os donos de grandes empresas em geral. Segundo a Forbes, a quantidade de bilionários caiu de 2.671 para 2.523, ou seja, mais de 100 pessoas deixaram de ter bilhões em suas contas. Um dos motivos para o empobrecimento dos grandes empresários seria a guerra na Ucrânia contra a Rússia, por conta das sanções econômicas e a inflação com crescimento desenfreado.
De acordo com a Forbes, os bilionários perderam US$ 1,9 trilhão (R$ 9,86 trilhões) este ano. Alguns nomes famosos como Sam Bankman-Fried, Kanye West e RJ Scaringe, saíram da lista em 2022. O grupo de empresas de tecnologia foi mais atingido pela diminuição da riqueza dos grandes proprietários, que juntos perderam mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,2 trilhões), durante o ano.
Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX, Twitter e Neuralink foi o mais impactado pelas perdas no mundo econômico, segundo a Forbes. Após a compra do Twitter realizada em outubro deste ano, por US$ 44 bilhões, Elon Musk iniciou uma série de demissões que atingiu cerca de metade de seus 7.500 funcionários em todo o mundo.
Ele iniciou o ano como a pessoa mais rica do mundo, mas perdeu o primeiro lugar para o francês, Bernard Arnault, da Louis Vuitton S.A. no início do mês de dezembro. Musk viu sua fortuna declinar mais de 115 bilhões de dólares (596,5 bilhões de reais) em 12 meses, de acordo com a Forbes.
Elon Musk demitiu metade dos funcionários do Twitter. Reprodução/Reuters
Os bilionários estadunidenses foram os mais impactados pelas perdas no mundo econômico, juntos perderam 660 bilhões de dólares (3,4 trilhões de reais) em riqueza coletiva. Em novembro deste ano a Meta, dona do Facebook, anunciou o desligamento de mais de 11.000 funcionários em todo o mundo. De acordo com o fundador e CEO da empresa, Mark Zuckerberg, a medida é uma das “mudanças mais difíceis na história” da empresa.
“Decidi reduzir o tamanho de nossa equipe em cerca de 13% e liberar mais de 11.000 de nossos talentosos funcionários. Também estamos tomando várias medidas adicionais para nos tornar uma empresa mais enxuta e eficiente, cortando gastos discricionários e estendendo o congelamento das contratações até o 1º trimestre”, disse Mark Zuckerberg por meio de uma nota.
Foto destaque: Mark Zuckerberg. Reprodução/Wikimedia Commons