As ações da tesla tem sofrido uma variação de mais de 5% em dias de sexta-feira, isso tem acontecido por quatro semanas consecutivas, e ocasionou uma queda de 9,2%, que aconteceu após o bilionário , ao que tudo indica, despachar e-mails para executivos da empresa informando que as contratações deveriam ser congeladas, além de fazer uma redução de 10% do contingente de operários. Elon Musk justificou a mensagem por causa de uma “sensação ruim” em relação a economia.
A riqueza da pessoa com maior patrimônio do mundo avaliada em US$ 216,8 bilhões retraiu US$ 16,9 bilhões, depois de vazado o comunicado. Ele também sofreu críticas sobre a decisão de obrigar os funcionários a retornarem aos seus postos nos escritórios ou que dissimulassem trabalhar em outra firma.
A vida da montadora de veículos elétricos tem sofrido com o fogo amigo do próprio dono, Elon Musk. (Foto: Reprodução/InfoMoney).
“A maior coisa que os investidores provavelmente estão pensando é que querem que Musk cale a boca”, disse Matt Maley, estrategista-chefe de mercado da Miller Tabak. “Ele estava estranhamente quieto na semana passada e as ações finalmente tiveram uma boa alta.”. Mesmo com uma recuperação na semana passada de 14%, e outros 2% até dia 2, os ativos da Tesla finalizaram a semana em queda de 33% ao ano, todas as grandes perdas ocorreram em sua maioria depois que o empresário anunciou a compra do Twitter por US$ 44 bilhões em abril, 14.
As tuitadas de Musk continuam repercutindo com intensidade mas quem sente o veneno é o próprio sul-africano que vê as ações da companhia sofrerem oscilações. Dentro desse cenário volátil houve um respiro quando o próprio anunciou que a aquisição do Twitter estava sobrestada, na ocasião elas subiram 5,7%. Mesmo com as informações do e-mail terem vindo a tona através de uma mensagem vazada para Reuters, quem aporta dinheiro na empresa pode estar chegando no limiar da credibilidade. Em Miami, no All-In Summit, o bilionário disparou que era muito provável que os Estados Unidos Estivessem em recessão em decorrência da inflação que se alimenta de fomentos do governo.
Foto destaque: Reprodução/ MSN