Empresário brasileiro de New Jersey explica os desafios de empreender nos EUA e no Brasil

Lorena Silva Por Lorena Silva
3 min de leitura

A vida após a pandemia tenta, aos poucos, retornar ao seu padrão de normalidade. Contudo, um dos grandes problemas segue sendo o desemprego. De acordo com dados recentes do IBGE, mais de 15 milhões de pessoas estão desempregadas ou não tentam mais se realocar no mercado formal de trabalho.

Com uma crise inflacionária que atinge fortemente o poder de compra do brasileiro, muitos acabam optando por viver em países da Europa ou na América do Norte. Dentre essas pessoas está o empresário Eduardo Filgueira, que se estabeleceu em New Jersey, nos EUA. Criado no Rio de Janeiro, ele afirma que a oportunidade de morar fora do país conseguiu moldar a sua visão de mundo.


Empresário Eduardo Filgueira (Foto: Reprodução/Divulgação)


Eu já passei por várias dificuldades aqui nos EUA, principalmente pelo fato de viver longe do meu pai e da minha mãe. Mas tenho certeza de que eu não estaria vivo se estivesse no Brasil. Vários amigos meus de infância se perderam e não tiveram uma vida nada fácil, infelizmente o Brasil não dá muitas oportunidades para pessoas de classe baixa como eu”, explica Eduardo.

Segundo o Itamaraty, o número de brasileiros morando no exterior cresceu muito na última década, tendo mais de 4 milhões de pessoas espalhadas por lugares como os EUA. Eduardo Filgueira foi uma dessas pessoas, quando se estabeleceu em 2001 nas terras do Tio Sam. Apesar das dificuldades, conseguiu iniciar seu empreendimento de construção e, no período da pandemia, deu seguimento a Reset, que é uma agência responsável por levar artistas brasileiros para os EUA.


Empresário Eduardo Filgueira (Foto: Reprodução/Divulgação)


Os desafios de empreender nos EUA passa muito pela mão-de-obra escassa. Para quem quer morar aqui, aconselho a falar fluentemente e estudar muito o que quer investir. Eu, por exemplo, tenho planos para o futuro, onde investi meu dinheiro numa companhia aérea de táxi aéreo, sendo sócio hoje de 15% da empresa. Além disso, meu irmão e eu estamos estudando abrir nossa empresa no Brasil de construção metálica”. 

 

Foto destaque: Eduardo Filgueira. Reprodução/Divulgação

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