Estados Unidos criam 517 mil empregos em janeiro de 2023

Mariene Ramos Por Mariene Ramos
3 min de leitura

Em janeiro 2023, os Estados Unidos criaram 517 mil empregos. Essas são as informações divulgadas na última sexta-feira (03) pelo Departamento do Trabalho do governo norte-americano (U.S. Departament of Labor).

Os números foram acima do esperado pelos economistas, que projetavam a abertura de 185 mil. Os setores de lazer e hospitalidade foram os que lideraram a alta com a criação de mais de 128.000 postos de trabalho. Educação e saúde também foram responsáveis pela alta na criação de empregos, os dois setores empregaram mais de 105.000 trabalhadores.

O resultado do mês passado superou em 130% a quantidade de vagas criadas em dezembro de 2022. Isso demostrou uma queda na taxa de desemprego de 3,6% em dezembro para 3,4% em janeiro. Índice que merece comemoração, pois é o menos percentual desde 1969.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>EUA registram 517 mil novos empregos em janeiro, superando expectativas <a href=”https://t.co/EN88oP4a0T”>https://t.co/EN88oP4a0T</a></p>&mdash; CNN Brasil Business (@CNNBrBusiness) <a href=”https://twitter.com/CNNBrBusiness/status/1621523880161738753?ref_src=twsrc%5Etfw”>February 3, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>

Resultado superou as expectativas dos economistas. (Reprodução/Twitter)


Em seu Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, celebrou a notícia. “Os empregos estão subindo, a inflação está caindo e meu plano econômico está funcionando”, escreveu o presidente Biden.

No último dia 1º, o Fed (Federal Reserve) emitiu declaração. “Indicadores recentes apontam crescimento modesto do gasto e da produção. Os ganhos de emprego foram robustos nos últimos meses, e a taxa de desemprego permaneceu baixa. A inflação diminuiu um pouco, mas permanece elevada”, diz início da nota. O comunicado demostra que mesmo com a inflação diminuindo, é preciso ter cautela ainda continua elevada.

Para o atual presidente do Fed, Jerome Powell, os resultados ainda requerem cuidados. “A economia pode voltar a uma inflação de 2% sem uma desaceleração realmente significativa ou um aumento realmente grande do desemprego”, disse Powell a repórteres.

Ainda segundo o Fed, a guerra da Rússia contra a Ucrânia tem afetado a economia e gerado incertezas no mundo inteiro. “A guerra da Rússia contra a Ucrânia está causando enormes dificuldades humanas e econômicas e está contribuindo para uma elevada incerteza global, complementa a nota”.

Foto destaque: Mesmo com uma leve diminuição, a inflação ainda continua em alta. Reprodução: Brendan Mcdermid/Reuters

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