Febre das criptomoedas esfria, bitoin em baixa e alguns dizem, crash maior à vista

Pablo Alves Por Pablo Alves
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O mercado de criptoativos tem sofrido inúmeros reveses, de escândalos com magnatas até fraudes envolvendo empresas. De tudo isso, o que mais aflige os investidores é a desvalorização do capital, e com isso eles precisam se preocupar. Todas as grandes do mercado, dentre elas, Bitcoin e Ethereum convivem intimamente com as quedas. O produto mais valorizado do ramo, o Bitcoin, está no nível dos US$ 40 mil (R$ 188 mil).

Durante o ano de 2022 o Bitcoin tem flutuado entre altas e baixas no mercado, e vem sendo negociado por um valor aproximado de US$ 40 mil, até o momento. Etheraum despencou e está sendo negociado abaixo de US$ 3 mil (R$ 14,1 mil), o que não acontecia desde março.

O universo das criptomoedas está abalado com um prejuízo aproximado de US$ 400 bilhões (R$ 1,8 trilhão) sentido desde o mês de abril. Esse infortúnio arrastou para lama todas as criptomoedas protagonistas do sistema, XRP, da Ripple, solana, luna, avalanche e BNB, da Binance. Especialistas no mercado sinalizam evidencias de que um “desastre nos mercados financeiros” seria fator que derrubaria cotação do bitcoin para US$ 30 mil (R$ 141 mil).


A febre dos criptoativos esfria cada vez mais. (Foto: Reprodução/MoneyTimes).


O analista sênior de mercado da FxPro, Alex Kuptsikevich, por e-mail, comentou: “o sinal para uma quebra da tendência de leve alta seria uma consolidação abaixo dos US$ 38 mil (R$ 178,3 mil)”, e continuou, “se os investidores cederem a pressão, a moeda poderá ser empurrada para faixa entre US$ 32 mil (R$ 150,4 mil) e US$ 35 mil (R$ 164,5 mil), sem resistência”, conclui Kuptsikevich.

O tombo das criptomoedas se deu anteriormente ao inicio do pregão de hoje (18), depois de extenso feriado de fim de semana norte-americano. Dessa vez os investidores estavam preparados para a semana importante com pronunciamentos dos membros do Fedreal Reserve e apresentação de balanços financeiros.

Na semana anterior, informações apresentaram uma inflação em alta nos Estados Unidos, subiu 8,5% na base anual, isso não era observado desde dezembro de 1981, e autoridades do Fed mostram preocupação fazendo promessas de fazerem o necessário para segurar os preços.

A realidade é que o Banco Central americano encontrará desafios para reduzir a inflação sem que com isso desencadeie uma grande recessão, o que levaria a economia estadunidense à uma contração estimada em 35% nos dois anos seguintes, segundo analistas do Goldman Sachs.

Em nota divulgada pela Bloomberg, Eric Robertsen, estrategista-chefe do Standard Chartered, escreveu, “estamos cada vez mais preocupados com um verão (no hemisfério norte) de turbulência e volatilidade”, afirmou na mensagem. Para Art Hogan, estrategista-chefe de mercado da National Securities, a chance de recessão bate 35%.

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