Fim do Auxílio e início do PIX tira do BC R$ 45 bilhões de circulação

Jânio Barros Por Jânio Barros
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No início do ano passado para o fim deste, houve um recuo de R$ 44,8 bilhões de movimentação do dinheiro no mercado. Sendo que no fim de 2020 o valor fechado em bilhões foi de R$ 370,4 e em seguida, 2021 foi fechado em R$ 339 bi. Segundo o Banco Central, essa é a primeira vez que há o recuo da circulação de moeda e cédula desde  1994, quando iniciou-se a implementação do plano real realizado por Itamar Franco, com o auxílio necessário de Fernando Henrique Cardoso, que seria posteriormente presidente.

Dessa forma, o Auxílio Emergencial como alternativa segurativa das fragilidades pessoais e econômicas de famílias que perderam seus trabalhos, ou dependiam dos alimentos oferecidos para os filhos na escola, universidade e diversos outros fatores que de certa maneira influência na vida dessas pessoas que tentam sobreviver a ausência de políticas públicas, gerou na economia uma movimentação que assustou o mercado. 


(Foto: Arquivo / Agência Brasil/Istoédinheiro)


Portanto, economias geralmente deixam as pessoas deficitárias de recursos e seu desenvolvimento não acontece de forma adequada o que gera dificuldades para o crescimento econômico do país. Nesse sentido, quando feita aplicação do recurso na economia, observou-se um salto de aproximadamente R$ 250 bi no ínicio de jan/fev (também começo da pandemia) para R$ 120 bi à mais, próximo ao fim do recurso, que seria ativado alguns meses depois com um valor menor. Portanto, houve um significativo aumento de  48% em relação ao valor anterior.

Logo é impossível ignorar os impactos dessas ações por parte do governo, pessoas que necessitam de recursos precisam e devem ter direito a ele na medida que isso possibilita, como se mostra evidente nos dados do BC, aumento dos gastos, seja poupança, consumo ou investimento e por sua vez, possibilita o desenvolvimento econômico.

Além disso, tem se em questão as influências na economia geradas com o advento do pix, que agora permite trocas feitas a partir de aplicativos dos celulares sem taxa ou qualquer tipo de cobrança. E isso, fez com que desde o fim do ano passado até agora houvesse uma queda de mais de R$ 13,3 bilhões. Dessa forma, as transações do pix passaram a ser observadas pelos órgãos institucionais que dizem estar comprometidos com as informações de privacidade das pessoas que analisam. Pois o objetivo é rastrear e bloquear contas ilegais, na medida que isso for necessário. Logo, é preciso que essas instituições se adaptem as novas modalidades que estão surgindo a fim de continuarem exercendo um papel preponderante dentro da economia brasileira. 

 

Foto de Destaque: Reprodução/opopular

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