No ano de 2021, a presença do domínio feminino caracterizou-se por uma atuação, consideravelmente, diferente do que era há cerca de 1 ou 2 anos. À vista disso, verificou-se que as mulheres ganharam espaço naqueles que são apontados como os altos escalões das empresas.
Sendo essa a 18ª lista anual elaborada pela Forbes das 100 mulheres mais poderosas do mundo, existe um dado que chama muita atenção, um total de 40 CEOs mulheres, o maior alcance desde o ano de 2015, cuja soma das respectivas receitas trabalhadas por elas representa um recorde de US$ 3,3 trilhões. Todavia, no ano de 2021 o número de mulheres Chefes de Estado apresentou uma queda quando comparado ao número de mulheres no cargo supracitado no ano de 2020.
(Foto: Reprodução/Jamal1977A/DepositPhotos)
Por conseguinte, os “holofotes” ficaram direcionados para a mudança ocorrida no topo da lista. A famosa (agora ex) Chanceler da Alemanha, Angela Merkel, deixou de figurar na posição de número 1 (incluindo a presente edição) apenas 3 vezes de um total de 18. Assim sendo, a escolhida da vez é a bilionária MacKenzie Scott, que figura como a terceira mulher mais rica do mundo, além de, popularmente, ser conhecida por sua determinação em usar sua fortuna de forma significativa e revolucionária.
“Todos nós estamos tentando doar um dinheiro que veio de um sistema que precisa de mudanças”, declarou MacKenzie Scott.
A segunda posição da lista foi preenchida com a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, que, anteriormente, figurava em terceiro, cuja posição foi invertida com Christine Lagarde, a atual presidente do Banco Central Europeu.
Vale a ressalva de que todas essas mulheres refletem a tese por trás do repertório da lista: possuir dinheiro ou uma posição de poder não é o suficiente. É preciso estar fazendo algo que, por meio da sua fortuna, venha a agregar, dar voz ou fomentar uma plataforma pública.
Foto Destaque: Reprodução/MacKenzie Scott/Jorg Carstensen/Getty Images.