Fundos ou ações: como entrar no mercado financeiro

Núbia Xarife Por Núbia Xarife
3 min de leitura

No mercado de investimentos em ações, uma das estratégias mais utilizadas são as compras de papéis de empresas que repassam um bom dividendo. Dentre os possíveis procedimentos utilizados, estão a escolha por ações que tradicionalmente remuneram positivamente seus acionistas ou optar por companhias que apresentam fartos resultados e a expectativa são bons lucros.

As empresas com maior tempo no mercado, comumente são consideradas as melhores pagadoras de rendimentos, além daquelas que não possuem dívidas, são capazes de gerar recursos maiores que suas necessidades em reinvestimentos e posições consagradas em seus respectivos mercados.


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Carrossel sobre investimento da B3 (Foto: Reprodução/Instagram B3)


Além da boa reputação como boas pagadoras de resultados, como os lucros ou Juros sobre o Capital Próprio (JCP), estas empresas são menos arriscadas que o número médio. Tal afirmação pode ser comprovada quando analisado o comportamento de dois índices de ações na B3. No último ano, o Ibovespa subiu 2,4% e o Idiv, índice de ações dedicado às boas pagadoras, quase quadruplicou o valor do Ibovespa, valorizando 9,1%.

Diante deste cenário é levantado o questionamento, o que é mais eficaz, comprar as ações de forma direta ou investir em fundos? A resposta depende da situação ao qual o sujeito está inserido, ou seja, do prazo do investimento, do valor disponível para a negociação e do grau de informação por parte do investidor.

Quando a escolha for investir em fundos, cabe ao gestor selecionar os ativos e o momento ideal de compra e venda, a responsabilidade é dele para acompanhar diariamente as mudanças no mercado. Os fundos também são capazes de obter escala para reinvestir os lucros recebidos com taxas mínimas de custos de transação.

Fernando Camargo Luiz é responsável pela gestão do Trópico Schweitzer DIV FIA, um fundo de dividendos para investidores não qualificados, fala acerca dos papéis do gestor. “O gestor também pode fazer o fundo lucrar com operações de aluguel de ações, em taxas melhores que aquelas oferecidas às pessoas físicas”. 

Os fundos podem oferecer uma desvantagem, já que o ganho dos investidores é coletado em 15%, diferentemente do que ocorre com a arrecadação das empresas. Contudo, uma forma de zerar as desvantagens, é estratégia usada pelas companhias em pagar proventos na forma de JCP.

 

Foto destaque: Gráfico do mercado de ações. Reprodução/Pixabay

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