Impulsionado pelo setor de serviços, PIB do Brasil atinge o maior patamar da série histórica

Lucas Bonimani Por Lucas Bonimani
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O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil perdeu mais força do que era esperado para o terceiro trimestre deste ano de 2022, mas ainda assim atingiu o maior patamar da série histórica no país, com início no ano de 1996, tendo sido impulsionado mais uma vez pelo setor de serviços.

O movimento acontece em meio à expectativa de enfraquecimento da demanda neste final de ano, sob os impactos do aperto monetário promovido pelo Banco Central (BC) e a iminência de uma temida recessão global.



Setor de serviços corresponde a 70% do PIB. (Reprodução/Twitter)


O setor de serviços, que no Brasil responde por cerca de 70% da economia, cresceu 1,1% em comparação ao trimestre anterior, enquanto a indústria teve alta de 0,8% e a agropecuária encolheu 0,9%.

O PIB brasileiro cresceu 0,4% no terceiro trimestre em comparação com os três meses anteriores, informa nesta quinta-feira (01) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), menos do que o 0,7% outrora estimado por economistas, segundo pesquisa da Reuters. Foi a quinta taxa positiva seguida do indicador. Sobre o mesmo período de 2021, a alta foi de 3,6%, um pouco abaixo da expectativa de 3,7%.

Sob a ótica da demanda, a formação bruta de capital fixo, uma medida do investimento, cresceu 2,8% na margem, enquanto as exportações tiveram alta de 3,6%. O consumo das famílias e do governo cresceu, respectivamente, 1,0% e 1,3%.

O IBGE revisou para baixo o crescimento do segundo trimestre para 1,0%, de 1,2% estimado anteriormente, mas elevou o cálculo para o primeiro trimestre de 1,1% para 1,3%.

Os dados do PIB do ano passado, 2021, também foi revisto, revelando um desempenho melhor do que o informado anteriormente. O crescimento em 2021 passou para 5,0%, de 4,6%.

Foto Destaque: Moeda Real, moeda oficial do Brasil desde 1994. (Reprodução/Twitter)

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