Segundo informações da Revista Forbes, o Itaú Unibanco anunciou nessa quinta-feira (14) uma plataforma para negociação de tokens, para o lançamento de novos produtos de investimentos no atendimento de cliente à varejo.
Parte da ação é uma estratégia do maior banco da América Latina e tem como objetivo identificar os interesses dos clientes por meio dos ativos digitais, prática que gera lucro ao mercado, movimentando dezenas de bilhçoes de reais nos próximos anos.
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Banco Itaú (Foto: SOPA Imagens/Getty Images )
As previsões dessa iniciativa é para que uma fração pontual dos ativos financeiros, como recebíveis e debêntures, poderão ser vendidos via token, através da representação digital de produtos.
Os Tokens serão emitidos e distribuídos pela plataforma do Itaú assim como a parte da custódia, permitindo ao cliente baratear e simplificar sua emissão, custódia e negociação. “Dá pra imaginar que cerca de 10% dos ativos de mercado nos próximos serão via tokens”, afirmou a chefe da Itaú Digital Assets, Vanessa Fernandes, aos jornalistas.
Ao fazer um preparo de oferta mais, o banco concluiu nesse mês uma operação experimental com os tokens de duplicatas de uma empresa cliente, numa emissçao de R$ 360 mil, com prazo de 35 dias, vendida no private bank.
Segundo Vanessa, com a simplificação desse canal, além da redução dos custos das operações, os clientes poderão ter melhores taxas de serviço, por exemplo.
Em teste prático, os clientes poderiam pagar taxas de administração menores do que as cobradas pelo banco sobre produtos tradicionais de investimento, como fundos, por exemplo.
Segundo a executiva, essa iniciativa é a resposta mediante a crescente demanda de clientes por ativos digitais, contudo há uma relação com as criptomoedas, como bitcoin e ethereum.
O Itaú , entretanto, procura fazer o oferecimento de um serviço de compra e venda de criptomoedas a clientes de varejo, disse Vanessa. “Pode acontecer nos próximos dois anos”, afirmou ela.
A novidade da plataforma representa uma nova etapa do banco Itaú. Nos últimos a empresa foi resistente em relação ás moedas digitais, que limitava a maioria operações dos clientes nas negociações por meio desses ativos. A mesma afirma que, isso se deve em parte ao fato de hoje existirem melhores ferramentas para detectar e prevenir riscos, como os de lavagem de dinheiro.
Foto de destaque: Itaú é considerada a marca mais valiosa do Brasil (Foto: Reprodução/Líder.inc)
