Mercado de cafés se movimenta com novos recordes e altas inéditas

Pablo Alves Por Pablo Alves
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Os cafés preferidos dos consumidores mantém a competitividade entre eles e ambos superam as expectativas. Enquanto o arábica  superou máxima de sete anos  na última sexta-feira (12/11) correspondendo à indicativos de constrição na oferta em companhia de evidências técnico altistas. Já o segundo preferido no paladar mundial, o robusta, bateu nova alta de 10 anos.

O café arábica que é o líder do mercado por causa da sua complexidade de aromas alem de ter um sabor mais adocicado pois ele tem 50% menos de cafeína e corresponde a mais de 60% da produção mundial, para março, fechou com uma alta de 8,65 centavos de dólar, ou 4,1% a 2,2195 dólares por libra-peso, chegando ao seu máximo desde outubro de 2014, de 2,2330 dólares. O contrato chegou a bater 7,5% na semana.

Negociadores afirmaram que as opções que chegavam ao prazo fatal impulsionaram o cenário, juntamente com os vestígios altistas.

Uma série de fatores também foram concorreram para essa reação. Os operadores citaram inadimplência de entrega no Brasil, clima seco em 2022, devido ao La Niña, queda nos estoques, atrasos na logística do Brasil, expectativas por maior demanda.  


Arábica e robusta conilon disputam o paladar dos apreciadores da bebida. (Foto:Reprodução/OctávioCafé)


O café da espécie robusta, mais conhecido pela variedade Conilon e por ter um paladar mais amargo e marcante, muito usado na produção do café solúvel, para o mês de janeiro fechou em baixa de 15 dólares, 0,7%, 2,277 dólares por tonelada, tocando 2,313 dólares, máxima desde o início de setembro de 2011.

No Brasil a maioria dos cafés tradicionais produzidos e consumidos, normalmente são um blend do café arábica e do conilon robusta. Essa condição diminui a qualidade do café quando comparado com os 100% arábica.

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Já o produto que adoça o café de muita gente mas que para os apreciadores do paladar original é uma profanação, o açúcar, no bruto, para março fechou em declínio de 0,11 centavo de dólar, ou 0,5%, 20,01 centavos de dólar por libra-peso, atingindo sua máxima em um mês na quinta feira (11/11). Durante toda a semana não aconteceram mudanças significativas.

Agenciadores afirmaram que o açúcar sustenta-se pelos planos da Índia em reorientar uma quantidade maior de cana-de-açucar para a produção de etanol, e também para preocupações com a inflação mundial.

Para o mês de dezembro o açúcar branco fechou em máxima de 4,40 dólares, ou 0,08%, a 527,20 dólares por tonelada.

Foto destaque Reprodução/IcafeBR

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