Paulo Guedes afirma que ações para preservar o meio ambiente deveriam ser recompensadas

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Segundo o ministro, países como Brasil, Indonésia e Índia têm o direito de receber financeiramente por ações direcionadas à preservação do meio ambiente. Para Guedes não basta apenas taxar a poluição, é preciso que haja um incentivo para que as iniciativas possam ser continuadas.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) promoveu um evento online onde afirmou ser vital especular o tesouro petrolífero o quanto antes pois daqui a 10, 20 anos, os expedientes se acharão primitivos e superados pelas novas matrizes energéticas que visam ser mais sustentáveis.


Paulo Guedes diz que o Brasil deve receber remuneração por ações que preservam o meio ambiente. Foto (Reprodução/FolhaImpacto).


Guedes justifica a remuneração pelas conveniências de resguardo e cautela para a perpetuação do meio ambiente. Além de argumentar que os países em ascensão devem ser gratificados pelos serviços prestados ao planeta e ao universo.

Essa hora eu lembro do grande estadista americano John Fitzgerald Kennedy, e se ele pudesse ouvir, não sei concordaria com as alegações do nosso inclito economista, especulador financeiro e agora, ministro. No final da matéria eu explico o motivo da lembrança.

Continuando, se as previsões de Guedes forem verdadeiras, talvez fosse melhor o Brasil ao invés de focar em matrizes energéticas que já foram condenadas. Muito mais inteligente seria apostar nessas tecnologias que apontam novas matrizes para a produção de energia com sustentabilidade e agregando valor ao meio ambiente.

Tenho certeza que o planeta e a humanidade agradeceriam. Fora a economia em custos e recursos se tudo isso fosse antecipado mas, no Brasil a gente sabe como acontece.

Paulo Guedes salientou que um fundo de erradicação da pobreza seria viável com a celeridade do desprovimento e desestatização de algumas empresas públicas para que integrem a partir daí o setor privado. 

Ele declarou sua fé no florescimento econômico da nação para o ano conseguinte. Também citou que hodiernamente os investimentos aportados para os demais anos chegam a R$ 700 bilhões seguidamente o leilão do 5G ratificar R$ 150 bilhões para os próximos 20 anos. 

Alguns parágrafos acima eu disse que lembrei do estadista norte americano mais popular de todos os tempos, depois de Abraham Lincoln, que é o carismático e jovem John F. Kennedy que em seu discurso inaugural naquela manhã gelada, com a multidão reunida no Mall de Washington declarou as seguintes palavras:

Não pergunte o que os Estados Unidos pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelos Estados Unidos ”

Não é difícil o exercício mental de adotar a frase para a nossa realidade. “Não pergunte o que o Brasil pode fazer por você, pergunte o que você pode fazer pelo Brasil”, ou como nesse caso, faz pelo Brasil.

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E em terras tupiniquins nós temos bons exemplos de grandes cidadãos que cuidam dessa seara do meio ambiente, não só preservando mas também reflorestando e, precisamos frisar, sem pedir nada em troca ao estado. Um bom exemplo de brasileiro atuante nessa área é o saudoso ex-empresário e investidor Ricardo Paulo Roquette-Pinto.

R.P.R.P, como era conhecido pelos amigos, idealizou um projeto vanguardista para a conservação do bioma da mata Atlântica remanescente na Serra da Bocaina. No meio do caminho entre São Paulo e Rio de Janeiro, o ponto de partida para essa aventura é no município de bananal.


No projeto Águas da Bocaina a preservação do meio ambiente trouxe ilustres moradores de volta para casa. Cruzar com animais é um dos privilegios dos hospedes da pousada. Foto (Reprodução/CicloVivo)


Ricardo Paulo, neto de outro brasileiro notável, Edgar Roquette-Pinto, já se mostrava conectado com o meio ambiente antes dele se tornar essa pauta obrigatória e que causa tantas celeumas. 

Na década de 80 o então homem de negócios preocupado com o futuro resolveu fazer esse investimento na preservação da mata Atlântica, bioma dos mais devastados no país comprando uma fazenda até então explorada e devastada pela atividade madeireira.

O empresário, ao adquirir a propriedade, só precisou deixar a natureza seguir o curso das coisas. Pouco mais de 30 anos depois do inicio desse sonho a área comprada hoje é gerida pelo projeto Águas da Bocaina, que se vale da ferramenta de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN).

O Ministro da Economia Paulo Guedes poderia incentivar e fomentar iniciativas como a de Ricardo Paulo Roquette-Pinto, visionário brasileiro que hoje nos proporciona um espaço que é um santuário da nossa genuína Mata Atlântica. 

 

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