PIB dos EUA mantém crescente no 3º trimestre de 2023

Isadora de Oliveira Silva Por Isadora de Oliveira Silva
2 min de leitura

O crescimento econômico dos Estados Unidos no terceiro trimestre de 2023 surpreendeu o mercado, com uma taxa anualizada de 4,9%. O diretor do Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), Christopher Waller, descreveu esse desempenho como “extraordinário” e enfatizou que todos os indicadores econômicos estavam em ascensão. Esse desempenho surpreendente levanta questões sobre as futuras decisões do Fed em relação à política monetária.

Crescimento pode gerar inflação

As autoridades do Reserva Federal, expressaram a necessidade de um período de crescimento econômico moderado para conter a inflação, que atualmente está em torno de 3,4%. O objetivo é reduzir a inflação para a meta de 2% estabelecida pelo banco central. O crescimento explosivo do PIB pode complicar essa busca pelo equilíbrio.

Economistas e investidores acreditam que uma desaceleração econômica já está em andamento. Eles preveem que o Fed manterá as taxas de juros estáveis em sua próxima reunião de política monetária em dezembro.

Embora o crescimento do emprego tenha sido impressionante nos últimos tempos, Waller observou que o mercado de trabalho está se estabilizando, aproximando-se dos níveis pré-pandemia. Essa estabilização é vista como necessária para conter a inflação.


Representação de aumento de taxas com base no crédito. (Foto: Reprodução/Anna Nekrashevich/Pexels)


Créditos e juros

O aumento dos rendimentos dos títulos de longo prazo levou algumas autoridades do Fed a questionar se as condições de crédito estão ficando muito apertadas. Isso poderia afetar a necessidade de aumentar a taxa básica de juros do Fed. A alta das taxas de juros baseadas no mercado também é vista como um fator que pode impactar as condições de crédito para famílias e empresas.

Tanto Austan Goolsbee, presidente do Fed de Chicago, quanto Neel Kashkari, presidente do Fed de Minneapolis, expressaram incertezas sobre futuros aumentos nas taxas de juros. Eles questionam se a política monetária atual é suficientemente rígida e estão atentos a fatores como a inflação e a força da atividade econômica.

Foto destaque: Casa Branca, onde fica o governo norte-americano. (Reprodução/Mark Thomas/Pixabay)

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