Preço do petróleo segue crescendo no mercado internacional

Marcos Vinícius D Por Marcos Vinícius D
3 min de leitura

O preço do petróleo no mercado internacional segue em uma escalada de alta pela quarta semana consecutiva. Entre os fatores que contribuem para este movimento para cima estão a liberação de um mais novo pacote de estímulos na China voltados ao setor de veículos e de dispositivos eletrônicos. A expectativa de Pequim é de que o consumo interno desses produtos aumente e ajude na recuperação econômica do país, o que agradou os investidores internacionais.

Além disso, houve a repercussão do comentário do ministro de de Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail Al Mazroui. Ele disse, em entrevista a Reuters, que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a OPEP+,  está satisfeita, por enquanto, com os cortes na sua produção interna de petróleo. Mas ele alertou que qualquer mudança “está a um telefonema de distância” sobre a disposição da entidade em cortar ainda mais a sua produção interna para segurar o preço do petróleo no mercado.


O dólar é utilizado durante as negociações (Foto: reprodução/Hammarby Studios/GettyImages)


Cotações no mercado

O petróleo do tipo Brent, que serve de referência internacional e para a Petrobrás, registrou um aumento médio diário de 1,80% e de 1,50% na semana, com o barril sendo cotado a 81,07 dólares. Já o produto do tipo WTI, que é a referência nos Estados Unidos, fechou em alta de 1,88%, com cada barril sendo cotado a US$ 77,07. Seu desempenho semana ficou em 2,19% em média.

Nos Estados Unidos, os estoques da mercadoria estão em níveis baixos. A Agência de Administração de Energia (AIE) informou nesta quarta também que houve aumento nas exportações do tipo bruto de petróleo e maio usos das refinarias do país.

Influência da guerra

Outro fator importante na influência da alta da commodity é a crescente tensão da guerra entre Ucrânia e Rússia. Na última sexta (21), o país liderado por Vladimir Putin ameaçou a Polônia, que é faz parte do grupo da OTAN. Ele acusa o ocidente de inflamar a situação e que às armas oferecidas à Ucrânia “queimam” durante os embates. Os dois países eram alguns dos maiores produtores e exportadores do produto.

 

Foto destaque: Plataforma de petróleo. Reprodução: Dadlby/Istock

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