Em meio a preocupações crescentes, os preços do petróleo atingiram o seu pico dos últimos dez meses, com o petróleo Brent, referência para o mercado europeu e para a Petrobras (PETR3/PETR4), subindo para quase US$ 94 por barril, em comparação com os US$ 72 de junho. Paralelamente, o petróleo do tipo West Texas Intermediate (WTI), usado como referência no mercado americano, viu seus preços subirem de US$ 67 para US$ 90 por barril durante o mesmo período. Na última semana, ambos os tipos de petróleo tiveram um aumento de aproximadamente 4%. Analistas afirmam que é altamente provável que o preço do barril de petróleo supere a marca de US$ 100 ainda em 2023.
Investidores preocupados com a escalada dos preços do petróleo (Foto: reprodução/InfoMoney)
O petróleo é uma das poucas commodities insubstituíveis, caracterizada por sua demanda notoriamente inelástica. Ao contrário de outros produtos, onde um aumento de preço pode levar a uma mudança na demanda, o petróleo é indispensável em uma ampla gama de setores, desde combustíveis até plásticos e produtos petroquímicos. Portanto, independentemente do preço, a demanda global por petróleo permanece resiliente.
O cenário preocupa a todos
Essa situação tem gerado preocupações entre os investidores, à medida que os preços do petróleo continuam a subir. A possibilidade de o barril de petróleo ultrapassar US$ 100 pela primeira vez em 2023 está cada vez mais próxima, de acordo com análises do mercado.
O desempenho das empresas é pensado para análises
Além das preocupações com o petróleo, os investidores também estão observando o desempenho de índices globais em 2023. Alguns dos destaques incluem o Global BDRX, que registrou uma valorização de 15,7% este ano, o DAX com uma valorização de 12,2%, e o Nikkei 225 com um impressionante ganho de 21,1% em 2023. Esses números refletem o ambiente volátil e dinâmico dos mercados financeiros globais neste ano.
Foto destaque: Petróleo atinge seu preço mais alto em 10 meses, superando US$ 90 por barril. Reprodução/CPG Click Petróleo e Gas