Presidente Lula defende criação de moeda comum em reunião de líderes de países da América do Sul

Mariene Ramos Por Mariene Ramos
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Na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, esteve em reunião com os líderes de países da América do Sul. O presidente, aproveitou o momento para reforçar a ideia de criar uma moeda comum com o objetivo de estreitar as relações comerciais entre os países.

Com essa proposta, o governo prevê uma modernização e simplificação nas relações comerciais entre esses países. Em janeiro, o presidente Lula e o presidente da Argentina, Alberto Fernández, assinaram um artigo conjunto explicando sobre a moeda comum. “Pretendemos quebrar as barreiras em nossas trocas, simplificar e modernizar as regras e incentivar o uso de moedas locais. Também decidimos avançar nas discussões sobre uma moeda sul-americana comum que possa ser usada tanto para fluxos financeiros quanto comerciais, reduzindo custos operacionais e nossa vulnerabilidade externa”, dizia o artigo.


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Confira as propostas da moeda comum. (Foto: Reprodução/Twitter)


De acordo com o governo federal, a moeda comum irá facilitar o comércio e diminuir a dependência de moedas extrarregionais. Desde sua posse, em janeiro, o presidente Lula defende a criação da moeda. “Enquanto estivermos desunidos, não faremos da América do Sul um continente desenvolvido em todo o seu potencial. A integração deve ser objetivo permanente de todos nós. Precisamos deixar raízes fortes para as próximas gerações”, defendeu o presidente em reunião da cúpula dos países da América do Sul.

Para alguns especialistas ouvidos pelo G1, a proposta é positiva, poderá gerar empregos especializados, ganhos na industrialização dos países sul-americanos e fortalecer a relação comercial entre os países, mas o governo deve-se atentar para a complexidade da implementação da moeda comum.

É importante esclarecer que há uma diferença entre a moeda única e a comum, pois quando se fala em moeda única tem-se como exemplo o Euro, que é a moeda oficial de 20 países da Europa. Já, a moeda comum, que é o que o governo tem defendido, não irá substituir o real, mas será usada para transações entre os países da América do Sul.

Foto destaque: presidente Lula e presidente da Argentina, Alberto Fernández. Reprodução/Twitter

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