Desemprego no Brasil atinge a menor taxa em 10 anos

Carlos Enriki Por Carlos Enriki
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Jovem com sua carteira de trabalho (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/ luoman)

O Brasil registrou uma taxa de desemprego de 7,5% nos três meses encerrados em abril, o nível mais baixo para esse período em uma década, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira.

Queda em desemprego comprada ao trimestre anterior

Este resultado, que surpreendeu positivamente o mercado, veio abaixo da expectativa de 7,7% prevista em pesquisa da Reuters e representa uma queda de 0,1 ponto percentual em relação aos 7,6% do trimestre anterior, finalizado em janeiro. No mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego era de 8,5%.

A coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, destacou que este resultado confirma a tendência de redução do desemprego observada desde 2023. Com isso, o número de desempregados no trimestre até abril foi de 8,213 milhões, uma queda de 0,9% em relação ao trimestre até janeiro e de 9,7% em comparação com o mesmo período do ano passado.


Homem sendo contratado (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/courtneyk)


O total de ocupados no mercado de trabalho aumentou 0,2% em relação aos três meses até janeiro e 2,8% em comparação ao mesmo período de 2023, totalizando 100,804 milhões de pessoas. Notavelmente, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu 38,188 milhões, um aumento de 0,6% ante o trimestre anterior e um recorde na série histórica iniciada em 2012. O contingente de trabalhadores sem carteira assinada também cresceu, chegando a 13,538 milhões, um aumento de 0,7% na mesma base de comparação.

Aumento de empregados comparado ao ano anterior

A renda média real dos trabalhadores foi de R$ 3.151 no trimestre encerrado em abril, um aumento de 0,8% em relação ao trimestre anterior e de 4,7% em relação ao mesmo período de 2023. Com isso, a massa de rendimentos atingiu R$ 313,1 bilhões, estabelecendo um novo recorde.

Especialistas apontam que o mercado de trabalho brasileiro deve continuar aquecido, embora haja preocupações com a inflação, especialmente nos preços dos serviços, à medida que a economia se expande.

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