Morre Samuel Barata fundador da segunda maior rede de drogarias do Brasil

Anderson Oliveira Por Anderson Oliveira
3 min de leitura
Foto destaque: Drogaria Pacheco (reprodução/Ernesto Rodrigues/Agência Estado)

Na última segunda-feira (22), o Rio de Janeiro perdeu um dos ícones do varejo farmacêutico brasileiro, Samuel Barata, fundador e controlador da Drogaria São Paulo e Pacheco (DPSP). Aos 93 anos, Barata deixou um legado significativo após décadas de contribuição para o setor.


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Drogaria Pacheco (Foto: reprodução/Ernesto Rodrigues/Agência Estado)

Legado e ascensão empresarial

Samuel Barata foi responsável por uma revolução no varejo farmacêutico ao adquirir, em 1970, a marca Drogarias Pacheco, transformando-a em uma das maiores redes do país. Em 2011, ele protagonizou uma das maiores transações do setor ao fundir sua empresa com a Drogaria São Paulo, originando a DPSP. Sua visão empreendedora e determinação foram fundamentais para o crescimento da rede, que se tornou a segunda maior do Brasil.

Na lista de bilionários da Forbes de 2023, Barata ocupou a 74ª posição, com um patrimônio de R$ 5 bilhões, fruto de seu trabalho árduo e visão estratégica no desenvolvimento do negócio. Em dezembro de 2023, o grupo contava com cerca de 1,5 mil lojas em 10 Estados e faturamento anual de R$14 bilhões, o que representa quase 9% do mercado.

Legado e continuidade

O Grupo DPSP, em nota de pesar, destacou a contribuição de Samuel Barata para o setor farmacêutico, ressaltando sua visão empreendedora e o impacto da fusão das duas grandes marcas. Atualmente, a DPSP conta com mais de 1.443 lojas em oito estados brasileiros e no Distrito Federal, além de mais de 26 mil colaboradores. Seu faturamento expressivo, que atingiu R$ 13,5 bilhões no ano retrasado, é reflexo do sucesso e expansão da rede.

Samuel Barata deixa um legado não apenas no mundo dos negócios, mas também na esfera familiar. Com quatro filhos, oito netos e 12 bisnetos, sua influência se estende além das fronteiras empresariais, deixando uma marca indelével nas gerações futuras. Seu irmão, Jacob Barata, conhecido como o “Rei dos Ônibus” do Rio, faleceu em dezembro do ano passado, encerrando um ciclo de contribuições significativas para o transporte público na cidade.

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