Há explicações para animais extintos que reaparecem depois de anos?

Maria Eduarda Zaidan Por Maria Eduarda Zaidan
3 min de leitura

A extinção de animais pode ocorrer naturalmente com a evolução de algumas espécies. Entretanto, há algumas principais causas que podem antecipar esse processo, como destruição e fragmentação dos hábitats naturais, superexploração, invasão de espécies exóticas, poluição, mudanças climáticas e entre outras razões, sendo sua grande maioria causadas pelo ser humano.

Essa perda de espécies da forma não natural pode ocasionar diversos danos e complicações para todos. Aproximadamente 200 a 2 mil animais começam o processo de extinção a cada ano que passa.

Para declarar um animal como extinto é fundamental um longo processo. Antigamente eram necessários 50 anos sem notificar nenhum tipo de aparição do animal para ele ser considerado extinto. Isso ocorre porque para determinar o fim de uma espécie deve-se identificar o último representante dela, e nem sempre é possível.


Pássaro Takahe, original da Nova Zelândia (Foto: Reprodução/onjornal)


De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), uma espécie é considerada extinta quando não restam quaisquer dúvidas de que o último indivíduo tenha morrido.

Confira a lista divulgada pelo site escola educação dos animais que já foram catalogados como extintos mas apareceram novamente:

  • Celacanto: declarado extinto há mais de 60 milhões de anos, esse peixe reapareceu na África do Sul em 1938.
  • Takahe: original da Nova Zelândia, esse pássaro foi declarado extinto em 1898 devido à caça. Porém, 50 anos após, uma nova colônia foi descoberta no alto das montanhas Murchison.
  • Társio pigmeu: este primata foi dado como extinto nos anos de 1920. Eles foram redescobertos por cientistas indonésios em 2008.
  • Baleia de Omura: cientistas descobriram pela primeira vez em 2003 espécies mortas. Porém, uma década depois, um pequeno grupo de baleias de Omura foi encontrado na costa de Madagascar.
  • Musaranho elefante somali: os cientistas perderam o contato com a espécie em 1970. Com isso, eles acreditavam que estavam extintos. Em 2019, foram avistados novamente em Corno de África.
  • O cavalo Cáspio: uma criadora de cavalos americana chamada Louise Laylin viajou pela montanha do Cáspio e identificou três desses cavalos.
  • Sabre de Santa Marta: tipo raro de beija-flor que estava ameaçado em 1946 e só foi visto novamente no século 20.
  • Abelha gigante de Wallace: foi considerada extinta até 1981. Depois dessa aparição, a espécie só voltou ao radar humano em 2019.
  • Caranguejo da Serra Leoa: não era avistado desde 1955, mas em 2021, um pesquisador conseguiu encontrar seis deles. Eles migraram para o interior, vivendo longe das fontes de água, e se adaptaram ao ar respiratório.

 

Foto destque: Primata Társio pigmeu. Reprodução/onjornal

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