Réptil pré-histórico encontrado na Argentina é o maior da espécie de Pterossauros

Natália Maria Por Natália Maria
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Diariamente cientistas fazem novas descobertas em suas pesquisas e algumas costumam ser marcantes e agregadoras para a sociedade. Recentemente tivemos mais uma descoberta para a ciência, que trouxe novos ares para os pesquisadores  do período cretáceo. Na Argentina, fósseis de uma espécie de dinossauro considerada nova para a ciência, foram descobertos segundo nova pesquisa.

O autor da pesquisa, Leonardo D. Ortiz David, coordenador-geral do Laboratório e Museu de Dinossauros da Universidade Nacional de Cuyo em Mendonza, relata que o réptil encontrado viveu no Período Cretáceo Superior, há surpreendentes 86 milhões de anos. A espécime, é a maior da categoria de pterossauros já evidenciada na América do Sul. Segundo os restos fossilizados do réptil, nomeado de “Dragão da Morte”, o animal voador esteve em vida na terra no mesmo período que os dinossauros, já que seus restos mortais estavam preservados em rochas nas montanhas dos Andes por mais de 80 milhões de anos.


Representação do tamanho real do pterossauro exposto no Museu de Dinossauros em Mendoza, na Argentina  (Foto: reprodução/Leonardo Ortiz David)


O Thanatosdrakon Amaru – junção das palavras em grego Thanatos e Drakon, que significam Dragão e Morte, respectivamente – possuía asas que quando estendidas, alcançavam até 9 metros de comprimento de uma ponta à outra. O Dragão da Morte possuía bico longo que acredita-se que podiam capturar presas menores, igualmente como os pelicanos, segundo David. Presume-se que o animal que voava pelos céus em busca de presas, seja um dos primeiros predadores a utilizar esse método de caça. Ainda que tivesse asas enormes para seu deslocamento, David descreve para à BBC que o réptil vivia a maior parte do tempo em terra firme.

O réptil voador da família dos pterossauros viveu cerca de 20 milhões de anos antes do asteroide que atingiu a Terra na região que hoje é a península mexicana, liquidando cerca de três quartos da vida animal e vegetal no planeta há quase 66 milhões de anos, o que gerou o fim do Período Cretáceo.

 

Foto destaque: Ilustração de Pterossauro   foto: reprodução/SaberAtualizado

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