Augusto Figueiredo, operador de máquinas, de 29 anos, morador de Manaus, no Amazonas, tinha acabado de sair de um festival de rap no Riocentro, em Jacarepaguá, zona Oeste do Rio de Janeiro, na manhã de sábado, dia 6, parou para urinar à beira de uma vala. Seu celular da marca iPhone 12 Pro Max recém-comprado, caiu no esgoto, e sem parar para pensar entrou no esgoto para recuperar.
Augusto mergulhou na água suja, só com a cabeça de fora, e só após três horas o celular foi encontrado e voltou a funcionar. Muitas pessoas que deixavam o show filmaram a cena, disse que não sabia da repercussão e estava mais preocupado em recuperar seu celular. Chegou a oferecer dinheiro, dois mil para quem achasse, um vendedor ambulante pulou, mas depois de minutos desistiu.
Augusto recuperou o celular. Reprodução/TV Globo
Ele dirigiu-se imediatamente ao hospital na Barra da Tijuca, onde permaneceu por quatro horas recebendo cinco pontos no pé e uma injeção de antitetânica. Contou que não tinha conhecimento do real perigo, que na região tinha jacaré e cobra.
“Desconheço historicamente, referência de ataque de jacarés ao ser humano na baixada de Jacarepaguá, sendo que o contrário, eu próprio sou testemunha de sua caça. O único perigo que o “destemido” turista correria é se, tivesse próximo a algum ninho de jacaré. Aí sim poderia haver uma ação defensiva do animal em relação à presença humana próximo à cria “, esclareceu o biólogo.
Segundo informações do ambientalista Mário Moscatelli, não existe registro de ataque de jacaré na região, mas, também informou que a região é frequentada pelo animal naquela área. Inclusive na Barra da Tijuca um jacaré foi filmado por um morador em um bueiro de um condomínio que fica próximo ao canal Marapendi, anos atrás.
O biólogo informou que é necessário passar por exames para descartar problemas com os microrganismos.
Foto Destaque: Contato direto com esgoto traz diversos riscos à saude. Reprodução/Getty Images