Com direção do Brasileiro Fernando Nogari (que possui no seu currículo colaborações com Tove Lo e Selena Gomez), o single fusiona entre sons do eletrônico e funk, além de ritmos tradicionais das culturas ameríndias latino-americanas (inclusive há um sample de “Rosa”, canção colombiana “Totó la Momposina”).
Explorando a versatilidade desde o início de sua carreira, Pablo Vittar já explorou por diversos gêneros musicais e já gravou com muitos artistas de diversas nacionalidades, agora, a drag queen abraça o pop experimental em “Alibi” e fortalece ao seu público brasileiro a imagem de Sevdaliza, dona da música.
Engajamento a todo vapor
Os fãs e as próprias artistas se mobilizaram em prol de fazer com que a música fosse um sucesso. Na principal parada global, o trio subiu de #109 para #87, atual posição da faixa.
Na versão brasileira da lista, a música, que inicialmente viralizou no tiktok e sendo fundo musical da trend com mesmo nome, cresceu duas posições na mais recente atualização, arrematando 600,779 streams. Fãs da Pabllo, conhecendo agora Sevdaliza, já adotaram a cantora e estão sendo os responsáveis pelo engajamento e crescimento da música, agora com mais de 6,2 milhões de reproduções.
Sobre a cantora
Sevdaliza, batizada como Sevda Alizadeh, tem 36 anos e é irani-holandesa (porque apesar de ter nascido no Teerã, foi morar na Holanda como refugiada), e já chegou a ter o visto negado para entrar nos Estados Unidos na época do governo Trump.
Ela, que também participou de um show da Madonna em Nova York, iniciou sua carreira no ano de 2014 e desde lá, lançou dois EPs e dois álbuns de estúdio, o “ISON”(2017) e o “SHABRANG”(2020).
Suas músicas são cantadas predominantemente em inglês, mas também é possível notar o persa em suas criações, e apesar do sucesso de “Alibi” e sua viralização, o maior sucesso de Sevdaliza é “Ride or Die, Pt. 2” que foi lançada em abril, acumulando mais de 110 milhões de streams no Spotify, sendo a música mais popular dela na plataforma.