Após encerrar a emocionante temporada de shows da turnê “Cowboy Carter and the Rodeo Chitlin’ Circuit” em Londres, Inglaterra, Beyoncé surpreendeu os fãs com um gesto poderoso e simbólico: um agradecimento público a Paul McCartney pela canção “Blackbird”, dos Beatles, composta em 1968 durante um dos momentos mais intensos da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos
Faixa é inspirada pela luta de igualdade racial
Em uma publicação no Instagram, a artista exaltou a canção:
Obrigada, Sir Paul McCartney, por escrever uma das melhores canções já feitas. Cada vez que canto, sinto-me tão honrada”, declarou a cantora.
A mensagem tocou milhares de seguidores e reacendeu o debate sobre a força da música como ferramenta de transformação social.
A faixa “Blackbird”, que Beyoncé regravou em seu novo álbum Cowboy Carter, foi originalmente inspirada nas mulheres negras norte-americanas que lutavam por igualdade racial. Ao revisitá-la mais de meio século depois, Beyoncé não apenas presta homenagem ao legado histórico da canção, mas a reconecta ao presente, trazendo-a de volta ao centro das discussões sobre representatividade e justiça social.
Cantora postou homenagem à Paul McCartney em seu Instagram (reprodução/instagram/@beyonce)
Diva pop usou figurino da filha de McCartney
O momento tornou-se ainda mais simbólico quando a cantora revelou que o figurino usado na performance foi assinado por Stella McCartney, filha de Paul. “É um momento muito especial”, afirmou a artista, unindo gerações em torno de uma mesma causa.
Em 2024, Paul McCartney já havia elogiado publicamente a reinterpretação da faixa. Segundo ele, Beyoncé entregou uma versão “magnífica”, capaz de manter viva a mensagem original. “Qualquer impacto que essa colaboração tenha contra o racismo já é motivo de orgulho!”, declarou o ex-Beatle, celebrando a nova vida da canção através da voz de uma das maiores artistas da atualidade.
Beyoncé durante o show de encerramento da turnê londrina (reprodução/instagram/@beyonce)
Encontro entre passado e presente
O encontro artístico entre Beyoncé e McCartney vai além da música: é um diálogo entre passado e presente, entre arte e ativismo. E, para muitos fãs e críticos, representa um respiro de esperança em tempos de tantos desafios sociais.
Em meio a aplausos, luzes e aplausos, Blackbird voa novamente — agora nas asas de Beyoncé, que com talento e consciência, reforça a força eterna da arte em tempos de luta.