O Futuro é Ancestral: Alok une música à ancestralidade em participação na ONU

Por Heloisa Santos
3 min de leitura

Alok retorna pelo segundo ano consecutivo à sede da ONU, em Nova Iorque, com o projeto-movimento O Futuro é Ancestral, participando de um painel que vai debater sobre como a tecnologia e a sabedoria ancestral originária se articulam diante das novas estéticas musicais do pop, hip hop e música eletrônica.

Detalhes do evento

Estarão presentes, além de Alok, as lideranças indígenas, Célia Xakriabá e Tashka Yanawana, a diretora do movimento Hip Hop 4 Peace, Tina Marie Tyler e o diretor da UNESCO de NYC, Eliot Minchenberg. A mediação será feita pelo produtor musical e vencedor do Grammy Fernando Garibay.

Após o painel, artistas indígenas fazem uma performance ao vivo com Alok, mostrando músicas do álbum O FUTURO É ANCESTRAL em co-autoria com Mapu Huni Kuin, Yawanawás, Guarani Nhandeva, Wyanã Kariri Xocó, Célia Xakriabá, Owerá Mc, Brô Mcs e Kaingangs. Isso, em um dos palcos mais cosmopolitas do mundo, a cidade de Nova Iorque. A iniciativa é uma aliança entre o Pacto Global ONU Brasil e Instituto Alok e acontece nesta quinta-feira(14) às vésperas do “Climate Week” da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Música e responsabilidade social

A música é uma importante ferramenta de comunicação e difusão de cultura e tem sido usada pelos povos indígenas para traduzir a voz da natureza e seus conhecimentos milenares sobre questões fundamentais de sustentabilidade.

Quando essa música autêntica encontra as estéticas e tecnologias de gêneros contemporâneos como pop, rap e hip-hop, surge um encontro cativante. Essa fusão de tradição e modernidade amplifica a mensagem cultural, alcançando um público mais amplo por meio das ferramentas da era digital. Alok, representando a música pop contemporânea, se apresenta como uma plataforma global, possibilitando a mistura de estilos musicais, promovendo colaborações interculturais e oferecendo produções de alta qualidade a serviço de maximizar o alcance dos cantos indígenas.

Como desdobramento do projeto, o Instituto Alok lançará, também no próximo ano, a Coleção Som Nativo que recebeu o reconhecimento da UNESCO por sua contribuição relevante para a Década Internacional das Línguas Indígenas (2022/2032).

No evento será exibido o trailer inédito do documentário que registra o processo criativo do encontro entre os músicos indígenas e Alok. O filme tem produção da Maria Farinha Filmes.

Empresas, ONGs e indivíduos podem doar pela plataforma

Foto destaque: Alok. Reprodução/Getty Images: Dave Kotinsky

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