Criolo volta às origens em seu novo LP

Eduardo Raddi Por Eduardo Raddi
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Criolo é um compositor versátil. O cantor paulistano lançou seu primeiro disco em 2006 ainda sob a alcunha de “Criolo Doido”. No caso, se tratava de um LP exclusivamente de Rap, calcado em suas maiores influências, a forte cena dos anos 1990 que revelou grupos como os Racionais MCs e Facção Central. Mais tarde, já como apenas “Criolo”, o segundo álbum do artista mostraria uma faceta completamente diferente de seu antecessor, incluindo faixas que vão desde o afrobeat, como “Bogotá”, com clara influência do compositor nigeriano Fela Kuti, até o blues que virou hit “Não Existe Amor em SP” (tocada no Lollapalooza 2022).

Em 2014, Criolo lançou “Convoque Seu Buda”, conceituado álbum que é também seu último disco de Rap até hoje. Três anos depois, o artista se reinventou novamente com o LP “Espiral de Ilusão”, bebendo na fonte de lendários sambistas cariocas como João Nogueira e Roberto Ribeiro.

Em 2022, cinco anos depois, o compositor volta às suas raízes do Rap em um novo contexto, flertando também com o trap em “Sobre Viver”, seu novo disco. O LP foi gravado ao lado do “Tropkillaz”, duo paulistano de música eletrônica formado pelos DJs e produtores Laudz e Zegon, que participam de quatro faixas. Em 2020 o artista já havia trabalhado com a dupla no single “Sistema Obtuso”.


Ouça “Sobre Viver”, novo álbum de Criolo. (Vídeo: Reprodução/Youtube)


A quarta faixa, “Ogum Ogum”, traz a participação especial da cantora cabo-verdiana Mayra Andrade.

As participações de peso não param por aí. Na sexta música, “Me Corte na Boca do Céu a Morte Não Pede Perdão”, canção que flerta com a MPB, Milton Nascimento agrega com sua voz marcante.

“Pequenina”, oitava música do LP, conta com arranjos de Jacques Morelembaum e participações de Liniker, MC Hariel e Maria Vilani.

“Sobre Viver”, lançado nesta quinta-feira (05), já tem dois shows de divulgação marcados. Dia 21 de maio em São Paulo e 23 de julho em Porto Alegre.

Foto Destaque: Criolo de volta. Divulgação/ Helder Ferreira.

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