“Love Story (Taylor′s Version)” atinge marca histórica no Spotify

Larissa Akabochi Por Larissa Akabochi
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Nesta segunda (18), a música “Love Story (Taylor’s Version)” se tornou a primeira regravação de Taylor Swift a ultrapassar a marca de 500 milhões de streams no Spotify. Desde 2019, a cantora tem regravado os seus álbuns como uma forma de retomar o controle sobre as suas próprias músicas.

A música “All Too Well”, também regravada por Taylor, está com quase 632 milhões de streams no Spotify, mas ela não é considerada apenas como uma regravação porque é uma versão estendida da música original e possui um pouco mais de dez minutos. Entre as músicas regravadas pela cantora, a segunda a ter mais streams nesta plataforma é a “Wildest Dreams”, com aproximadamente 475 milhões. E a terceira é “You Belong With Me”, com 413 milhões.

O sucesso de Love Story

Esta música foi lançada no álbum “Fearless”, em 2008, e pode ser considerada o grande primeiro sucesso de Taylor Swift. A canção vendeu mais de 6,5 milhões de cópias mundialmente, chegou ao 4º lugar na Billboard Hot 100, teve mais de 5 milhões de downloads musicais pagos e entrou na lista dos singles mais vendidos de todos os tempos. O clipe no Youtube também conta atualmente com 697 milhões de visualizações.

O lançamento da regravação do álbum “Fearless” aconteceu em abril de 2021 e é possível ouvir “Love Story” (Taylor’s Version) no Spotify pelo link a seguir:


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Relembre o motivo das regravações

Em 2005, no início de sua carreira, Taylor assinou contrato com a Big Machine Records, que foi a gravadora responsável por produzir os seus seis primeiros álbuns: “Taylor Swift” (2006), “Fearless” (2008), “Speak Now” (2010), “Red” (2012), “1989” (2014) e “Reputation” (2017). Na época, a empresa era comandada pelo empresário Scott Borchetta e o contrato dizia que as letras e composições musicais continuariam a pertencer à cantora, mas não a possibilidade de vendê-las, reproduzi-las e modificá-las.

Já em 2018, Taylor Swift decidiu sair da Big Machine Records e, em 2019, assinou com a Universal Music (sob o selo de Republic Records). O que ela não esperava é que neste mesmo ano a empresa de Borchetta seria vendida para a Ithaca Holdings, levando toda a sua obra (avaliada em 300 milhões de dólares) para o empresário Scooter Braun, uma pessoa que já tinha anos de desavenças com a cantora.

“Estão vendendo meu legado para alguém que um dia tentou destruí-lo”, disse Taylor nas redes sociais, na época. E afirmou ainda que várias vezes tentou comprar os direitos sobre a utilização das músicas, mas foi impedida.

Swift ainda acusou o antigo e o novo proprietário do selo de impedirem que ela apresentasse suas músicas no American Music Awards (AMA) de 2019 e que as utilizasse para um documentário produzido pela Netflix. Em nota, a Big Machine Records negou as acusações e disse que a cantora teve a oportunidade de comprar os direitos sobre as músicas, mas não demonstrou interesse.

No entanto, Taylor esclareceu que a oferta tinha uma cláusula dizendo que ela precisaria gravar mais seis álbuns com a empresa. E que a cada novo álbum, receberia os direitos sobre um antigo. Mas ela não queria se prender à gravadora por todo esse tempo. Então logo em seguida, ainda em 2019, a cantora anunciou a sua decisão de regravar os seis primeiros álbuns que estavam em posse de Braun, intercalando com o lançamento de projetos originais. E dessa forma, gravando novas versões, ela retomaria o controle sobre as suas próprias músicas.

Foto Destaque: Cantora e compositora Taylor Swift. Reprodução/RadioMixFM/R7 Entretenimento

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