Após liderar as paradas, Sam não deixa de contar algumas desilusões, mas decide apimentar as coisas em seu quarto álbum de estúdio.
Quase dez anos após ser revelado no cenário musical, Sam Smith ainda insiste em transformar algumas de suas desilusões amorosas em canções de sucesso. Mas as vezes, o disco muda e o cantor lança hits refrescantes, como a nova ‘Unholy’, que abriu passagem para seu novo trabalho: ‘Gloria’, lançado nesta sexta.
A letra, pouco promíscua, narra a história de um marido que deixa a esposa e filho para se divertir em um prostíbulo. Com um beat que envolve e uma letra pecaminosa, Unholy virou um hit instantâneo, além de ter tirado Smith da mesmice dos últimos anos.
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Ouça ‘Unholy’, de Sam Smith. (Reprodução/YouTube)
Gloria também revela um Sam Smith muito mais extravagante, com looks chamativos e um “aesthetic” luxuoso e colorido. Ao mesmo tempo, Sam está buscando amadurecimento no seu som. No hit “I´m not Here to Make Friends”, o cantor brada que “Os 30 quase me pegaram e eu cansei de canções românticas”. Mesmo assim, algumas de suas faixas do novo álbum ainda falam sobre suas desilusões.
‘Gloria’ propõe uma nova versão do Sam Smith, mais sexy, mais autoconfiante e mais sensual, apresentando um vozeirão em melodias eróticas, como é o caso de “No God” e a própria “Unholy”.
Sam também traz novos feats e colabs para o novo trabalho. Além de cantar Unholy com a alemã Kim Petras, que se tornou a primeira artista transexual a ir para o topo da Billboard Hot 100, Smith também traz colaborações com Jessie Reyez e até mesmo com Ed Sheeran que encerra o álbum com “Who We Love”, uma música que faz visita ao passado de Sam. Não podia ser diferente, pois o disco encerra com uma colab entre os dois maiores românticos do cenário pop mundial. Sam recorre ao passado para encerrar Gloria, iniciando assim, seu processo de metamorfose musical.
Foto de destaque: Sam Smith. Reprodução/Instagram
