A essência de um festival reside na habilidade de criar vivências que cultivem memórias duradouras e não apenas de notas musicais. O último domingo (28), no Parque de Exposições, em Salvador, durante o encerramento do Festival de Verão, foi mais do que um simples evento musical. Foi uma jornada inesquecível que se enraizará na memória daqueles que testemunharam cada momento.
A celebração que completa 25 anos em 2024 trouxe ao evento uma aura de nostalgia e significado. Os encontros emocionantes foram o ponto alto, destacando a amizade sólida de duas décadas entre Thiaguinho e Maria Rita, por exemplo. Suas vozes não apenas ecoaram o palco, mas também ressoaram como testemunho vivo de uma amizade marcada por uma admiração mútua, com declarações que transcenderam a música.
Dueto poderoso
Um momento de puro poder musical surgiu no dueto entre Gloria Groove e Péricles, onde suas vozes ressoaram com firmeza diante de uma multidão que, a cada estrofe, vibrava um pouco mais.
Viagem aos anos 90
Durante a noite, a jornada musical continuou com a presença marcante de Lulu Santos e Gabriel o Pensador, ressuscitando hits inesquecíveis e guiando o público em uma nostálgica viagem aos anos 90.
Além disso, o protagonismo da Bahia preta brilhou intensamente no show de Daniela Mercury, acompanhada por Margareth Menezes e o bloco afro do Ilê Aiyê, que, neste ano, celebra cinco décadas de contribuição à música e à cultura afro-brasileira.
Uma noite histórica
No silêncio da madrugada, Caetano Veloso presenteou a plateia com um espetáculo histórico, trazendo à vida o álbum “Transa”, gravado durante seu exílio na época da ditadura militar.
E para encerrar a festa em grande estilo, dois encontros excepcionais com ícones da música: Seu Jorge exibiu seu talento ao lado de Mano Brown, enquanto um dueto nascido no cenário do trap nacional entre Teto e Matuê elevou a energia do público a outros patamares.
O sucesso do Festival de Verão 2024 foi moldado por experiências que serão eternas na memória de todos que estiveram presentes.