Dulce María retorna a cena do pop rock com o lançamento inédito de “Jaula de Oro” nesta última quinta-feira (12). A estrela da telenovela Rebelde que originou a banda mexicana de sucesso, RBD, se declara em um hino que narra o empoderamento constante e a liberdade. Assim, o novo sucesso chegou para suceder o hit “Ojalá”, em parceria com o cantor espanhol, Beret.
Desde já, a nova canção vem sendo recebida pelo público como uma forte marcação de uma nova fase para a carreira solo da artista que busca se libertar de vínculos que possam limitar seu crescimento emocional ou pessoal.
Dulce María descreve como o conforto pode aprisionar
De acordo com uma entrevista que Dulce María concedeu à Rolling Stone em espanhol, “Jaula de Oro” nasceu de uma sensação de conforto que aos poucos se transformou em uma prisão sem que a estrela percebesse. Desse modo, ela expressa como se acostumou a viver dentro dessa gaiola por conta do medo.
–Dulce María encanta em “Jaula de Oro” (vídeo: reprodução/Instagram/@dulcemaria)
Segundo o veículo midiático estrangeiro, a cantora buscou o auxílio das compositoras Ana Sof e Emilia Vega para alcançar uma linguagem que ressoasse com diferentes gerações. Além disso, a celebridade mexicana revelou que cada uma contribuiu com sua história e assim encontraram o fio condutor que guiou a narrativa da música.
Dulce María desabafa em entrevista
Com três minutos e seis segundos de duração, a faixa produzida por Fernando Boix foi descrita pela artista como algo que “surgiu quase mágicamente”. Desse modo, Dulce esclareceu que produtor montou a base da canção na hora e em um período entre três a quatro horas, a música estava praticamente pronta. No entanto, a mexicana admitiu que precisou aumentar um pouco o tom das gravações para que se sentisse confortável.
Ademais, é notório enfatizar o desabafo da atriz que revelou que a cada composição sua, há uma carga de vulnerabilidade ao lado da possibilidade de se conectar com um lado seu mais humano. Assim, Dulce confirmou estar retornando ao pop que a define em uma visão diferente e expressou alegria ao retratar que hoje pode afirmar que escreve a partir de sua própria essência, ou seja, sem se preocupar com personagens, sem precisar sustentar romances e sem conceitos definidos.