Deep Purple se apresentou este domingo (15), terceiro dia do Rock In Rio 2024. Fãs de todas as idades lotaram o Palco Sunset para prestigiar a banda britânica. Na estrada desde os anos 60, eles são precursores do heavy metal, ao lado de Black Sabbath e Led Zeppelin. O show abriu com “Highway Star” (1972). A banda já teve diversas formações ao longo do tempo e hoje conta com Ian Gillan (vocal), Roger Glover (baixo), Ian Paice (bateria), Don Airey (teclado) e Simon McBride (guitarra).
Show inesquecível e som atemporal
Os músicos entregaram um espetáculo repleto de grandes sucessos, marcantes para várias gerações. Considerada um dos pilares do rock clássico, Deep Purple fez 1h10 de show. No setlist uma viagem pelo tempo. “Hard Lovin’ Man”, “Anya” e “Black Night” estiveram lado a lado de “Lazy Sod” e “A Bit on the Side”, faixas do mais recente álbum “=1”.
Ian Gillan, 79, segue um cantor potente. Diagnosticado com a doença de Parkinson, o vocalista perdeu a esposa em 2022, após 38 anos de matrimônio. Os fãs se emocionaram em “When a Blind Man Cries” (1972). Ian também mostrou habilidade com a gaita em “Lazy”, acompanhado pelo solo do tecladista Don Airey de 76 anos. Este aproveitou a introdução da música para degustar uma taça de vinho. O caçula da formação é Simon McBride, 55, responsável por solos icônicos na guitarra. “Space Truckin‘” recebeu coro dos fãs e telão com imagens psicodélicas.
Smoke on the Water
O solo inconfundível de “Smoke on the Water”, ecoando pelo Palco Sunset, foi certamente o ponto alto do show. É impossível ser fã de rock e não reconhecer este som.
Veja um dos maiores clássicos de Deep Purple no Rock In Rio (reprodução/Instagram/@multishow)
O público foi ao êxtase, com direito a fãs em lágrimas, inclusive uma nova safra formada por adolescentes. Quando a apresentação parecia ter acabado, com despedida do vocalista e apagar das luzes, a banda voltou para um bis. A noite encerrou com “Hush” (1968), clássico do primeiro álbum, e “Black Night” (1972). Acompanhados de coro dos fãs e gritos de “Deep Purple”, os britânicos provaram mais uma vez que os clássicos são eternos.