Alexandre de Moraes era o primeiro alvo do atentado “Punhal Verde e Amarelo”

A PF descobriu o plano “Punhal Verde e Amarelo”, que tinha Lula, Alckmin e outros como alvos

Mateus Zago Por Mateus Zago
2 min de leitura
Foto destaque: PF indica que Alexandre de Moraes foi alvo de tentativa de sequestro (Reprodução/ X/ @vinicios_betiol)

A Polícia Federal desvendou um esquema que carrega o nome de “Punhal Verde e Amarelo”, que tinha como alvos, lideranças do governo brasileiro, incluindo o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, o presidente Lula e o atual vice dele, o ex-governador Geraldo Alckmin.


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Debate sobre Alexandre de Moraes ser vítima e juiz do caso ao mesmo tempo (Vídeo: reprodução/ Youtube/ CNN Brasil)


“Punhal Verde e Amarelo”

O plano traçado era altamente detalhado, com levantamento de horários e itinerários de Moraes, e incluía sequestro e execução, em quatro equipes de seis integrantes e utilizava celulares descartáveis adquiridos com identidades de outras pessoas.

O grupo responsável por tudo isso, se comunicava por um aplicativo de mensagens em um chat chamado “Copa 2022”. A operação foi articulada pelo general da reserva Mario Fernandes, ex-integrante da secretaria-geral da Presidência, além do agente da Polícia Federal Wladimir Matos, acusado de espalhar informações sigilosas sobre a equipe de segurança de Lula e sua localização.

37 pessoas indiciadas e investigação da PF

Além dos dois citados, a PF indiciou 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o ex-diretor da ABIN Alexandre Ramagem e o general Walter Braga Netto, que foi candidato a vice do ex-presidente, além de outras figuras políticas como Valdemar Costa Neto, presidente do PL, e Augusto Heleno.

A investigação da Polícia Federal identificou o uso de alguns recursos logísticos e financeiros sofisticados para a execução do plano, que representava uma ameaça direta à democracia brasileira, enquanto os suspeitos presos não foram encontrados para comentar o caso.

A ampla repercussão do caso também sinaliza uma oportunidade para fortalecer a cultura da democracia e a necessidade urgente de revisar políticas de segurança para prevenir futuras repetições deste caso, que reflete um cenário preocupante sobre o momento político atual no Brasil.

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