A candidata do partido democrata, Kamala Harris, se encontra em uma situação delicada envolvendo a questão da guerra de Israel e a Palestina. Isso ocorre por conta de que o governo americano, na qual ela é a vice-presidente, apoia as ações de Israel.
Para evitar a perda de eleitores judeus ou árabes-americanos, grupo de eleitores relevantes para os democratas, Harris tenta não se posicionar nesse momento promissor de sua campanha.
Kamala Harris pode até mesmo perder alguns eleitores universitários, há poucos meses protestos pró-palestina se espalharam por muitas universidades americanas.
A questão da guerra de Israel deve retornar na convenção democrata, que será realizada nos dias 19 e 22 em Chicago.
Kamala Harris e Tim Walz em um evento da campanha presidencial (Foto: reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)
Protestos pressionam os democratas
O aumento de protestos pró-palestina nos Estados Unidos começa a colocar pressão em Joe Biden e Kamala Harris. Estes manifestantes pedem que o governo americano exerça mais influência em busca de um acordo de paz. Algumas das reivindicações dos manifestantes é de que Joe Biden corte uma parte da assistência americana para assim pressionar Israel a negocia um acordo para encerrar o conflito.
O voto dos jovens uma grande preocupação democrata pode escapar, isso porque em abril deste ano houve muitos protestos pró-palestina nos campos universitários americanos, esse massivo apoio universitário colocou a cúpula democrata em alerta.
As manifestações pró-palestina aconteceram também em um comício da Kamala Harris em Detroit, estudantes gritaram: “Kamala, você não pode se esconder, não votaremos em genocídio.”
Início de campanha de Kamala Harris
Kamala Harris tem um início de campanha promissor, depois da desistência de Joe Biden a candidata democrata teve que agilizar o andamento de sua campanha.
Harris optou por ocupar todos os espaços possíveis na mídia, criando assim uma onda a seu favor, que consequentemente gerou um impacto positivo para ela nas pesquisas de opinião. Essa estratégia conseguiu neutralizar qualquer impacto que o atentado contra Trump poderia causar nas eleições americanas.
Kamala Harris, por ser uma novidade na corrida presidencial pode estar se beneficiando disso e conseguido crescer nas pesquisas. Mas as próximas semanas podem ser decisivas para a imagem de Kamala na disputa, isso por conta que os Estados Unidos está perto de uma recessão econômica.