Após Israel cortar completamente, o fornecimento de 2,3 milhões de moradores que residem na faixa de Gaza, os alimentos já estão se esgotando, e a preocupação começa a pairar na região. As distribuições que eram feitas de maneira emergencial, estão chegando ao seu fim, tendo em vista ainda que as padarias e os mercados estão sem nada para poder fornecer aos moradores do local. O país liderado por Benjamin Netanyahu bloqueou os envios de alimentos, entre outras coisas, há cerca de seis semanas.
Situação
Algumas famílias estão tentando se virar da sua forma, Rehab Akhras e sua família, usaram papelão para acender fogueira e poder ferver o feijão, ela demonstra uma certa preocupação com o que pode ocorrer aos seus familiares, se caso ficarem sem alimentação nos próximos dias, segundo a mesma são 13 pessoas que precisam de alimentos, para não passarem fome, informou ainda que apesar de ter sobrevivido a guerras e atentados, não conseguiria sobreviver caso haja falta de comida para eles.
Palestinos andando pelas ruas de Gaza no dia 8 de abril (foto:reprodução /Madji/fathi/Getty Images Embed)
Fornecimento
Grande parte do fornecimento de comida, era feito pelo mundial de alimentos (PMA), eles forneciam cerca de 25 padarias localizadas na faixa de Gaza. No momento os estabelecimentos comerciais em que recebiam essa ajuda com suprimentos, se encontram fechadas, e, além disso, terá que ser encerrado a distribuição de cestas básicas, que eram feitas em porções reduzidas. Conforme Juliette Touma da UNRWA, agência pertencente a ONU que está designada a ajudar a Palestina, informou.
Acusação
Homens do Hamas estão sendo acusados pelo exército israelense de explorarem da ajuda humanitária. Segundo as Forças de defesa de Israel(FDI), eles não irão fornecer ajuda para os que eles chamam de terroristas, informou os militares de Israel. O Ministério das relações exteriores falou que 25 mil caminhões haviam entrado em Gaza nos últimos 42 dias enquanto ocorria o cessar-fogo entre os países, antes de acontecer o fechamento da fronteira nos primeiros dias de março.
Ainda não se sabe quando Israel voltara a fornecer alimentação para a Palestina.