Áustria oferece 1.000 euros a refugiados sírios para retorno voluntário

Áustria oferece incentivo financeiro para refugiados sírios retornarem voluntariamente ao país de origem

Andressa de Paula Por Andressa de Paula
2 min de leitura
Foto destaque: O governo austríaco ofereceu um "bônus de retorno" (Reprodução/Instagram/@odemira_livre_podcast)

O governo da Áustria anunciou recentemente uma oferta de um “bônus de retorno”. O bônus é ofertado para os sírios que optarem por retornarem de modo voluntário ao seu país de origem. O bônus conta com o valor de € 1.000.

A medida surge como de incentivo de retorno dos refugiados, após a queda do regime de Bashar al-Assad. A medida pretende estimular o retorno voluntário dos refugiados, sendo parte de uma política migratória mais rígida. A intenção é reduzir o número de refugiados na Áustria.


Sírios comemoram a queda do governo de Bashar al-Assa (Foto: Reprodução/Ali Haj Suleiman/AFP/Getty Images)


Detalhes da iniciativa

Segundo Karl Nehammer, chanceler da Áustria, o país irá apoiar os sírios que desejam retornar ao seu país de origem com o incentivo financeiro. O governo ainda destaca a importância de seus cidadãos para a reconstrução do país.

Por conta disso, a Áustria suspendeu temporariamente a análise de novos pedidos de asilo de cidadãos sírios. Essa medida se alinha com posicionamentos semelhantes que foram adotadas por outros países da Europa.

Repercussão e desafios

O bônus ofertado pela Áustria surge diante de um contexto repleto de debates sobre a viabilidade e segurança no retorno dos refugiados ao território sírio. A iniciativa tem a intenção de facilitar o retorno voluntário desses refugiados, mas as organizações de direitos humanos questionam a eficácia dessa medida e expressam preocupação em relação às condições de segurança da Síria.

Além dessas preocupações, o custo da viagem para retornar pode ultrapassar o valor do bônus ofertado, sendo outro ponto que coloca em dúvida o método adotado pelo governo austríaco. O posicionamento da Áustria busca equilibrar as necessidades internas com as responsabilidades internacionais de proteção aos refugiados. Outro fator que ainda é uma incógnita, é a disposição dos refugiados em retornarem de forma voluntária.

Sair da versão mobile