Francisco Wanderley Luiz foi responsável por um atentado contra o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (13), ao tentar ingressar na sede da instituição portando artefatos explosivos. A tentativa foi frustrada quando um dos explosivos detonou na Praça dos Três Poderes, resultando na morte de Francisco. Fontes que acompanham a investigação sugerem que o ato poderia ter sido uma ação “simbólica”, já que ele carregava um extintor com combustível e jogou um pano embebido em gasolina na estátua da Justiça..
Objetivo
As investigações indicam que Francisco Wanderley Luiz pretendia incendiar a estátua da Justiça utilizando um lança-chamas improvisado. Antes de lançar o primeiro artefato explosivo em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF), ele jogou um pano com gasolina na estátua.
Francisco morava em uma casa alugada em Ceilândia, uma das regiões administrativas do Distrito Federal, onde foi encontrado um espelho com mensagens ameaçadoras ao patrimônio. Uma delas dizia:
“Débora Rodrigues. Por favor, não desperdice batom!!! Isso é para deixar as mulheres bonitas!!! Estátua de m*rda se usa TNT!”
Débora Rodrigues, mencionada na mensagem, foi uma das ativistas que vandalizou a estátua da Justiça em Brasília em 8 de janeiro de 2023, escrevendo “Perdeu, mané” com batom. Ela está presa desde março de 2023.
O que se sabe sobre o caso
A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar o caso, e a investigação foi encaminhada ao ministro do STF Alexandre de Moraes.
Antes do atentado, Francisco publicou em suas redes sociais postagens confusas direcionadas a políticos, além de mencionar a data em que o ato ocorreu, sugerindo que haveria uma “revolução”.
Após o atentado
As investigações estão sendo conduzidas pelo Supremo Tribunal Federal em colaboração com a Polícia Federal. Na madrugada de quinta-feira (14), o prédio do STF passou por uma vistoria e varredura, com o apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). A corte e a Praça dos Três Poderes foram cercadas por gradis, barreiras de proteção usadas para conter o avanço de pessoas em um espaço.