Após 33.545 mortes de palestinos, a guerra entre Israel e Palestina continua. Nesta sexta-feira (12), o exército israelense lutou contra os palestinos no norte e no centro da Faixa de Gaza.
As tropas israelenses se retiraram de Gaza para se prepararem para um ataque à cidade de Rafah, ao sul, onde mais de 1 milhão de palestinos estão abrigados. No entanto, os combates persistiram em várias regiões.
Número de mortos não para de subir
Moradores do campo de Al-Nusseirat (onde refugiados palestinos se abrigam, localizado no meio da Faixa de Gaza), disseram que após uma ofensiva terrestre surpresa na quinta-feira, dezenas de pessoas foram relatadas como mortas ou feridas devido aos bombardeios israelenses por ar, terra e mar, entre eles estava um jornalista turco, identificado como Sami Shahada, que teve sua perna amputada em consequência. Houve relatos de casas e duas mesquitas destruídas durante os ataques.
Já na cidade de Gaza, o ministério da saúde (hoje controlado pelo Hamas), afirmou que 89 palestinos foram mortos por ataques militares israelenses em 24 horas, sendo pelo menos 25 da mesma família, os Tabaribi.
De acordo com a agência de notícias palestina Wafa, helicópteros de guerra israelenses também atingiram casas nos bairros de Zeitoun, Shujayea e Remal, causando mais ferimentos a civis.
O IDF (Forças de Defesa de Israel), afirmou que estavam realizando “uma operação precisa baseada em inteligência” contra militares e sua infraestrutura no centro de Gaza.
“No último dia, os caças da IDF atingiram mais de 60 alvos terroristas na Faixa de Gaza, incluindo postos de lançamento subterrâneos, infraestrutura militar e locais onde operavam terroristas armados“, disseram em comunicado militar. “Paralelamente, a artilharia da IDF atingiu a infraestrutura terrorista na região central da Faixa de Gaza.”
Khaled Meshaal
Khaled Meshaal (PPM via Getty Images)
Khaled Meshaal, um dos dirigentes da organização islâmica Hamas, grupo que liderou um ataque ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023, disse que vai “arruinar o inimigo em breve”, depois de 6 meses de guerra.