Biden volta a taxar centenas de produtos importados da China

Ruan Santos Por Ruan Santos
3 min de leitura
Foto destaque: Presidente Joe Biden em anuncio (Reprodução/AP Photo/Evan Vucci)

Em anúncio oficial para o gabinete do representante de comércio dos EUA, o presidente americano, Joe Biden, voltará a impor tarifas sobre vários produtos importados da China, a ação faz parte de um amplo plano para proteger a fabricação estadunidense e aumentar taxas em setores estratégicos. 

Taxas aumentadas

A medida foi confirmada após o governo dizer que iria quadruplicar as tarifas sobre veículos elétricos importados da nação asiática. Além de outras taxas de importações em diversos produtos como baterias, células solares, semicondutores, produtos médicos e carros elétricos, confira abaixo uma lista das principais alterações: 

  • Veículos elétricos chineses: alíquota quadruplicada, indo de 25% para 100%, ainda em 2024. 
  • Baterias: alíquota das baterias de íons de lítio para veículos elétricos irá de 7,5% para 25% durante esse ano. 
  • Semicondutores: tarifas passarão de 25% para 50% a partir de 2025. 
  • Painéis solares: imposto de importação sobre células solares chinesas irá dobrar, passando de 25% para 50%. 
  • Aço e alumínio: tarifas sobre importações chinesas de aço e alumínio será triplicada ainda neste ano, dos atuais 7,5% para 25%. 
  • Produtos médicos: taxas sobre seringas e agulhas deixarão de ser zerada e saltarão para 50% em 2024. Já para determinadas EPI’s  (equipamentos de proteção individual), incluindo, respiradores e máscaras faciais, as alíquotas que hoje não ultrapassam 7,5% irão para 25% também em 2024. Enquanto isso, tarifas sobre luvas médicas e cirúrgicas de borracha aumentarão de 7,5% para 25% a partir de 2026. 
  • Guindastes Ship-to-shore: a tarifa dos guindastes de uso para carga ou descarga de contêineres em navios aumentará de 0 para 25% em 2024. 

Seagull da BYD
Seagull, veiculo elétrico da marca chinesa BYD(Foto/Reprodução/BYD)

Biden também confirmou que as isenções, tarifarias, programadas para o final deste mês, serão prorrogadas até a data de 14 de junho, assim, permitido um período de transição para aquelas que não serão renovadas. 

Governo chinês responde

Em reposta a ação americana, o Ministério do Comércio da China, informou em um comunicado que a nação está bastante insatisfeita com a decisão tomada pelo governo norte-americano, revelando que tomará firmes medidas para reverter o caso. 

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