Bombardeio Israelense em Jabalia na Faixa de Gaza deixa 33 mortos e 85 feridos

Gaza sob fogo, destruição, vidas perdidas e o apelo urgente por ajuda humanitária em meio à crise

Andressa de Paula Por Andressa de Paula
2 min de leitura
Foto destaque: Bombardeio em Israel (Reprodução/Said Khatib/Getty Images Embed)

Nesta sexta-feira (18), um bombardeio israelense em Jabalia, o maior campo de refugiados da Faixa de Gaza, causou a morte de pelo menos 33 pessoas e deixou 85 feridos, segundo informações da Defesa Civil de Gaza e de médicos locais.

Entre as vítimas fatais, estão crianças, conforme relatado pela agência palestina Wafa. A destruição atingiu várias casas e algumas pessoas permanecem sob os escombros. O ataque ocorre em meio a escalada de tensão entre Israel e o Hamas, que domina a região.

Destruição e vítimas civis

Os moradores de Jabalia, relataram que o exército israelense destruiu dezenas de casas tanto por ataques aéreos quanto por explosões no solo, afirmando que os tanques avançaram pelo campo após atravessarem áreas residenciais.

A operação em Jabalia faz parte de uma ofensiva militar israelense contínua, que começou após os ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023. Segundo as autoridades israelenses, o objetivo da operação é eliminar a presença militar do Hamas na região, mas os danos colaterais aos civis aumentam a cada dia. São mais de 42 mil de palestinos que perderam a vida desde o início dos ataques.


Jabalia, no norte da Faixa, no norte da Faixa de Gaza
Jabalia, no norte da Faixa de Gaza (Foto: reprodução/Instagram/@cnnbrasil)

Condições críticas e apelo por ajuda humanitária

Os hospitais no norte de Gaza, enfrentam uma crítica situação com os suprimentos médicos e os alimentos estão em níveis alarmantes e apelam por ajuda. O Hospital Kamal Adwan, em particular, está sobrecarregado e teve que tomar decisões difíceis, priorizando casos de adultos gravemente feridos, o que deslocou crianças internadas em cuidados intensivos.

Apesar do envio de caminhões de ajuda por Israel, autoridades locais afirmam que os suprimentos não estão chegando às áreas mais atingidas, incluindo as cidades isoladas. A ONU também relatou ataques a suas instalações, com 231 membros da equipe mortos durante o conflito.

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