Brasil foi decisivo para resolução da polêmica eleição da Venezuela

Mateus Zago Por Mateus Zago
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Foto destaque: Nicolás Maduro (Reprodução: Foto/Federico Parra/AFP)

Na última sexta-feira (16), foi aprovada pelo Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), pedindo uma nova resolução para o resultado das eleições venezuelanas, adicionando mais um capítulo no polêmico processo eleitoral do país.

A nova resolução, acordada por todos os países- membros, solicita a publicação das atas eleitorais pelo governo de Nicolás Maduro. Os Estados Unidos se mostraram mais flexíveis nesta nova reunião, para que a proposta não fosse recusada, como aconteceu em 31 de julho, menos de um mês atrás.


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Notícias sobre as eleições da Venezuela (Vídeo: Reprodução/YouTube/UOL)

A nova proposta

Diferente da última tentativa, desta vez os Estados Unidos adotaram uma postura mais flexível em relação às ideias propostas, já que no mês passado a resolução sugerida foi rejeitada. A aprovação passou por uma série de tentativas e negociações chefiadas por representantes brasileiros, fazendo com que o Brasil fosse fundamental na resolução e no acordo aceito. A proposta aceita traz como princípio a apresentação das atas eleitorais por parte do governo de Nicolás Maduro.

Importância do Brasil

Com a ausência de México e Bolívia, a negociação da resolução em questão foi liderada por representantes brasileiros na Organização dos Estados Americanos (OEA), onde países como Peru, Argentina, Equador, Brasil, Colômbia, México, Estados Unidos e outros — 26 no total — votaram e concordaram com a nova proposta.

Com uma estratégia de um diálogo mais tranquilo e equilibrado, os representantes brasileiros buscaram evitar que o texto da OEA fosse apenas uma opinião de alguns países envolvidos na negociação e acabar sem expressar uma visão em comum acordo.

Assim, os 26 países-membros entraram em acordo para enviar a solicitação em comum acordo, pedindo a apresentação das atas eleitorais de Nicolás Maduro, para que tudo seja esclarecido.

O documento foi aprovado na última sexta (16), fazendo com que Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela.

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