Na manhã desta segunda-feira (21), a brasileira mineira Morgana Oliveira, presenciou o momento do fechamento do maior edifício religioso do catolicismo. De férias na Itália, a esteticista estava visitando a Basílica de São Pedro. Ela ouviu os sinos tocarem por volta das 7h30 da manhã no horário local (2h35 pelo horário de Brasília).
Morgana relembrou que havia muita gente no local. De repente, os sinos começaram a tocar, e todos que estavam em visitação perceberam o fechamento das zonas de visitação, incluindo a cúpula. Assim que ela e os demais saíram, após a pequena confusão gerada pelo encerramento das visitas, perceberam que já haviam passado trinta minutos desde a notícia do falecimento do Papa Francisco.
Sinos anunciaram a morte do Papa
O sino da Basílica de São Pedro, no Vaticano, anunciou a morte do Papa Francisco ao tocar na manhã desta segunda-feira (21). O som das batidas ecoou pela Praça de São Pedro, surpreendendo turistas e peregrinos, incluindo a brasileira Morgana Oliveira, que estava no local.
Aliás, o sino é o mesmo que o Papa Francisco ficou diante, quando fez sua última aparição pública durante a bênção do Domingo de Páscoa, em que declarou suas últimas palavras: “Irmãos e irmãs, Feliz Páscoa!”.
Basílica de São Pedro permanece fechada
Apesar da alta visitação, a Basílica de São Pedro, no Vaticano, permanecerá fechada temporariamente após o falecimento do Papa Francisco. Na quarta-feira, 23 de abril, o corpo do pontífice será levado ao local, permitindo que os fiéis prestem suas últimas homenagens.
Sendo assim, após esse momento de despedida, a basílica deverá retomar suas atividades habituais. Além disso, para quem for viajar, com finalidade de turismo no Vaticano, neste momento, deve acompanhar os comunicados oficiais, pois, após a morte de um papa, o local tem um protocolo a seguir e estabelece uma série de restrições.
O Vaticano após a morte de um Papa
Conforme o ritual da Basílica de São Pedro, após a morte de um papa, o Vaticano entra no período chamado “Sé Vacante“, que significa “trono vazio”. Durante esse tempo, o governo da Igreja Católica fica sob a responsabilidade do Colégio dos Cardeais.
Enquanto isso, o camerlengo organiza o funeral, prepara o Conclave para escolher o novo papa e destrói o Anel do Pescador, que marca o fim do pontificado do papa falecido.
O funeral ocorre entre o quarto e o sexto dia após o falecimento, seguido por nove dias de luto. E, por fim, o Conclave reúne os cardeais na Capela Sistina, onde votam até que um sucessor seja eleito.