Cantor Leonardo se pronuncia nas redes sociais após acusação

Patricia Vale Por Patricia Vale
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O sertanejo Leonardo teve seu nome citado no Cadastro de Empregadores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conhecido como “lista suja”, que inclui empregadores que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão. A inclusão ocorreu após uma fiscalização realizada no final do ano de 2023 na fazenda Talismã, localizada na cidade de Jussara, Goiás, onde foram encontradas seis pessoas, incluindo um adolescente de 17 anos, em condições insustentáveis.

Fiscalização e inclusão na lista

A “lista suja” foi atualizada nesta segunda-feira (7) atualizando a lista para 727 nomes, incluindo pessoas físicas e jurídicas. Foram adicionados 176 novos empregadores, sendo 20 deles ligados ao trabalho doméstico. A fazenda Talismã, associada ao nome do cantor Leonardo, foi alvo de uma fiscalização em que trabalhadores foram encontrados em condições de trabalho degradantes, uma das características da escravidão contemporânea no Brasil. Essas práticas resultaram na inclusão do cantor sertanejo no cadastro público de empregadores infratores.

A assessoria de Leonardo declarou que o caso se refere a uma parte da fazenda que pertencia a terceiros onde estariam realizando o plantio de soja. Segundo a equipe, o cantor não tinha conhecimento das condições irregulares de trabalho.


Cantor Leonardo se pronuncia sobre envolvimento em caso de trabalho escravo (reprodução/Instagram/@leodias)


Pronunciamento de Leonardo

Após a divulgação da notícia, Leonardo se manifestou em suas redes sociais, explicando que a fazenda em questão não é diretamente administrada por ele. Ele afirmou ter alugado a propriedade para atividades de plantação, mas que não conhece as pessoas que trabalham no local.

O cantor alegou que foi surpreendido pela fiscalização e pela multa do Ministério Público do Trabalho (MPT), sem saber o que estava ocorrendo. Leonardo também negou envolvimento direto na gestão do local e ressaltou que está apurando os fatos.

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