Casal processa Amado Batista após criança morrer na fazenda do cantor

Ruan Santos Por Ruan Santos
3 min de leitura
Foto destaque: Amado Batista em show(Reprodução/Facebook)

O cantor de sertanejo Amado Batista está sendo processado por um casal, após seu filho de 3 anos se afogar em uma piscina de sua fazenda, localizada em Goianápolis, na Região Metropolitana de Goiás. Os pais da criança, que trabalhavam como caseiros no local, acusam o artista por negligência.  

Acusação do Casal

Embora o caso tenha vindo à tona nesta sexta-feira (5), a tragedia ocorreu em 20 maio de 2022, o homem e a mulher afirmam que foram contratados em abril daquele ano e começaram a morar na propriedade com seus dois filhos, depois de um mês o filho mais novo se afogou em uma piscina da fazenda e venho a óbito, o casal foi demitido após a morte do garoto. 

A família afirma que houve negligência no resgate do menino, segundo eles o gerente da fazenda o levou para uma unidade de saúde do Município de Terezópolis, ao invés de irem para um hospital da capital. 

O casal também alega que Amado ainda demostrou desrespeito ao luto do casal, fazendo uma festa com bebidas e som alto na propriedade, pouco tempo depois da morte da criança. 


Amado Batista Fazenda
Amado Batista em sua Fazenda (Foto: Reprodução/Instagram/@amadobatistaoficial)

Defesa de Amado Batista

A defesa do cantor nega as informações divulgadas pelos caseiros, contando que a unidade de Terezópolis seria o hospital mais próximo da fazenda e que não teriam acontecido a festa informada, alegando que Batista não bebe bebidas alcoólicas e que a família teria recebido suporte e apoio de todos na residência, incluindo todo o custo de translado do corpo para Bahia, onde o ocorreu o sepultamento e o funeral. 

“Não é obrigação da fazenda o dever de vigilância e cuidado dos filhos dos colaboradores, sendo que todos os fatos já foram levados ao conhecimento do poder judiciário e serão decididos pelo juiz condutor do feito. Sentimos muito pela perda dos pais, mas não existe nenhum tipo de responsabilidade legal do proprietário da fazenda”. Informa o advogado de Amado Batista, Mauricio Vieira de Carvalho Filho. 

No processo, a família pede uma indenização no valor de R$ 500 mil por dados morais e pagamentos por pensão referente a 65 anos, caso o menino chegasse até essa idade, o valor será de aproximadamente de R$ 450 mil, totalizando o valor R$ 950 mil.

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