Caso Marielle Franco: três suspeitos de mandar matar a deputada são presos neste domingo

Redação INMAG Por Redação INMAG
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Foto destaque: respectivamente, os irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa, suspeitos do mandado do assassinato de Marielle Franco (reprodução/ Câmara dos Deputados/ Zeca Ribeiro/ Domingos Peixoto/ TV Globo)

A Procuradoria Geral da República, juntamente à Polícia Federal e ao Ministério Público do Rio de Janeiro, em uma ação concomitante, prendeu neste domingo (24), três dos indivíduos suspeitos pelo mandato do assassinato da vereadora Marielle Franco, executado em março de 2018. 

Os identificados 

Os irmãos Domingos Brazão, o atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, foram presos. A chefia da Polícia Civil foi assumida sob responsabilidade de Rivaldo, em 13 de março de 2018, um dia antes do assassinato de Marielle, e o combinado seria de não prosseguir com as apurações sobre a execução. 

Ainda neste domingo, 12 mandados de apurações e apreensão foram expedidos na sede da Polícia Civil do Rio de Janeiro e no Tribunal de Contas estadual. Em uma perícia, aparelhos eletrônicos e documentos estão sendo investigados, visando apurar, desta vez, a motivação do assassinato da vereadora. 

Apuração pela motivação do crime

A operação de busca da manhã deste domingo (24), tem o objetivo de surpreender os suspeitos. Com a homologação premiada do ex-policial militar, Ronnie Lessa, a inteligência da polícia apontava, um estado de alerta por parte deles. 


Manifestante pede justiça por Marielle Franco, na Espanha (Foto: reprodução/ Oscar Gonzalez/Getty Images Embed)


Preso desde 2019, o ex-policial militar, teria apontado os mandantes, além da motivação criminal. Segundo Lessa, os mandantes teriam integrado um grupo político de poder no estado, e havia diversos interesses em alguns setores estaduais. 

Ele relatou sobre os encontros com o grupo, apontando indícios sobre os motivos. A expansão territorial da milícia no Rio de Janeiro foi um dos motivos do crime. 

Familiares de Marielle se manifestam

A ministra da igualdade racial e irmã de Marielle, Anielle Franco, fez uma publicação em suas redes sociais, manifestando seu agradecimento ao empenho da Polícia Federal, em ação conjunta com o governo, ao Ministério Público, e ao Ministro Alexandre Moraes. “Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos”, completa. 

Em uma entrevista concedida à GloboNews, Marinete da Silva, mãe de Marielle, expressa que, hoje é um domingo que traz muita dor, mas também, a justiça se faz presente. 

A viúva de Marielle Franco, Monica Benício, encontra-se na Polícia Federal.  

Matéria por Karen Fernanda Nascimento

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