A última “superlua de esturjão” do ano, vai acontecer amanhã; veja como observar

Edson Barbosa Por Edson Barbosa
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Nesta quinta-feira (11), mais uma superlua poderá ser observada no céu em todo o Brasil inteiro, contanto claro, que as condições climáticas sejam favoráveis.

Não é preciso nenhum equipamento especial para conseguir enxergar a super lua, o brasileiro vai poder avistar através do satélite natural. Dependendo apenas das condições climáticas favoráveis. Esse fenômeno acontece na mesma semana em que a chuva de meteoros Perseidas, poderá ser vista mais nitidamente no Norte e Nordeste.

A superlua de agosto é conhecida como “Superlua de esturjão”. Esse nome se dá por que é à época em que o peixe é encontrado em bastante quantidade nos Grandes Lagos da América do Norte, um conjunto imenso de lagos de água doce entre o Canadá e os Estados Unidos.

Na comunidade dos astrômos, não existe muito o costume de utilizar o nome superlua. Sendo a terceira e última do ano, significa que a Lua aparecerá maior e mais brilhante do que o normal, pois ela estará próxima ao seu perigeu, o ponto mais próximo da Terra durante sua órbita.

Segundo a Nasa, a agência espacial norte-americana. A primeira foi a Superlua de Morango, em junho, e a segunda foi a ‘Superlua dos Cervos’, em julho.

A Nasa explica que para a aproximação do nosso satélite natural ser considerada uma superlua, é preciso que uma lua nova ou uma lua cheia esteja acima do limite de 90% do perigeu.

Como não podemos ver superluas novas (exceto quando a Lua passa na frente do Sol e causa um eclipse), o que chama a atenção do público são as superluas cheias, pois são as maiores e mais brilhantes luas cheias do ano”, diz a agência.

Uma sugestão interessante é olhar para o céu logo após a Lua surgir, horário que varia dependendo da sua região e fuso horário.

Em São Paulo, por exemplo, a Lua irá nascer amanhã às 17h29. Já no Recife será às 17h06. Em Porto Velho, o fenômeno poderá ser visto 18h06 no horário local.

O termo “superlua” surgiu em 1979 e não é o que poderíamos chamar de um “conceito astronômico”. Ele é usado fora do meio acadêmico para fazer referência à união do perigeu com a Lua cheia. Não é uma situação rara de apreciar, mas é uma excelente oportunidade para quem quer começar a observar o céu.


As pessoas se sentam em cima de um velho vagão de trem à noite enquanto assistem à anual chuva de meteoros Perseidas perto da fronteira Israel-Egito em Ezuz, no sul de Israel. (Foto: Reprodução/Amir Cohen/Reuters)


Perseidas: chuva de meteoros

Nessa mesma semana da Superlua de Esturjão, a chuva de meteoros Perseidas, que acontece todos os anos, alcançará seu pico nos dias 12 e 13 de agosto.

Segundo a Nasa, observadores no hemisfério norte poderão ver o fenômeno, que geralmente resulta em 50 a 100 “estrelas cadentes” (meteoros) por hora no seu auge. Esse ano, porém, justamente por causa da Lua, a chuva de meteoros terá sua intensidade reduzida, com a expectativa de no máximo 20 a cada hora.

Isso ocorre porque o brilho da lua cheia, que ocorre até o próximo sábado (13), ofuscará a visão de espectadores.
No hemisfério sul, que inclui o Brasil, a Perseidas será melhor visível em cidades do Norte e Nordeste do país.

 

Foto destaque: Reprodução/Gabriel Bassi

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