Acordo que facilita entrada nos Estados Unidos é aprovado para brasileiros

Érica Fernanda Posca Vezzoni Por Érica Fernanda Posca Vezzoni
4 min de leitura

Na última segunda-feira, 7, o governo brasileiro anunciou que se deu início a terceira, e última fase do acordo firmado com os Estados Unidos para facilitar a entrada dos brasileiros no país chamado de programa Global Entry.

As negociações para que o Brasil fizesse parte do programa se iniciaram em 2013, e foram oficializadas em novembro de 2019, poucos meses após a visita do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos.

Um decreto foi assinado em março de 2020 pelo presidente e o então ministro de segurança pública Sergio Moro. O esquema teve que ser primeiramente testado com 20 participantes brasileiros que eram parte do fórum de executivos entre o Brasil e os Estados Unidos.

Depois disso, um número limitado de pessoas seria autorizado a participar, a fim de que um sistema online desenvolvido pela SERPRO (Federal Data Processing Service) pudesse ser testado e melhorado.

Nessa última fase da implementação do programa, os formulários para participação do Global Entry podem ser preenchidos por qualquer cidadão brasileiro interessado em simplificar o processo de checagem dos passaportes nos Estados Unidos.


<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>O Brasil agora faz parte do programa Global Entry, que vai conceder entrada facilitada a brasileiros nos EUA. Essa medida vai estimular contatos empresariais, interação acadêmica e turismo, além de fortalecer as relações entre os nossos dois países. <a href=”https://t.co/pLZfYtymJe”>https://t.co/pLZfYtymJe</a></p>&mdash; Ciro Nogueira (@ciro_nogueira) <a href=”https://twitter.com/ciro_nogueira/status/1490688660521553923?ref_src=twsrc%5Etfw”>February 7, 2022</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>


Para fazer parte do programa é necessário o pagamento de uma taxa no valor de R$ 100 reais para a Alfândega e Proteção de Fronteira estado unidense (CBP) que lidera o programa. A taxa é valida por 5 anos.

Vale ressaltar que o programa Global Entry não dispensa o uso do tradicional visto, mas ele pode acelerar os procedimentos enfrentados por estrangeiros que são autorizados a entrarem no território americano. O programa permite que os brasileiros furem filas de imigração nos aeroportos trocando por um serviço automático onde não há contato com agentes de imigração e tudo é feito por leitura digital.

Diante do acordo, as solicitações serão consideradas pela Polícia Federal e o serviço da Receita Federal antes de serem avaliadas pelo CBP, que é quem toma a decisão final de quem receberá o benefício do programa.

Aqueles que tiverem interesse devem apresentar um pedido na plataforma do programa, no site da CBP.

Apesar de ainda não constar na lista de nações autorizadas a participarem do programa, o governo brasileiro declarou que a lista será atualizada e incluíram o Brasil.

Em um vídeo divulgado pelas mídias sociais, o chefe de equipe do presidente, Ciro Nogueira, disse que a medida deve estimular os negócios entre os dois países e alavancar o intercambio acadêmico assim como o turismo, fortalecendo os laços.

“A inclusão do Brasil entre as poucas nacionalidades que participam deste programa confirma o respeito compartilhado pela comunidade internacional ao nosso país,” acrescenta Nogueira.

Foto destaque: Totem da Global Entry nos Estados Unidos. Reprodução/Reed Saxon/AP

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