Um caso pouco fora do comum aconteceu dentro do Condado de Monroe em Nova York, Estados Unidos onde foi acompanhando pelo juiz Richard Dollinger. O maniqueísmo existente entre os pais responsáveis recebeu notoriedade pelo motivo: a vacinação da filha de 11 anos.
Explicando o caso, o professor e cientista Donald Figer e a advogada Jeannie Figer estavam divorciados, foram para a justiça para decidir se devem ou não vacinar a filha, o cientista que já está imunizado contra a COVID-19 defendia a não vacinação com o argumento que pode não ser tão eficiente quanto em adultos, sua carreira pode ter tido influencia nisso também, pois o pai da menina pode ter encontrou algumas lacunas e não queria colocar em questão a saúde de sua filha e alega que “não há estudos sobre os efeitos colaterais de longo prazo da vacina em crianças”, porém a não vacinação deixa a menina desprotegida podendo ter sua saúde prejudicada.
Vídeo: Vacinação em crianças. Reprodução/RN.
A advogada por sua vez, defendia a imunização, pois ela também tinha como objetivo proteger a progênita, outros dois filhos do casal um de 17 anos e outro de 19 anos, já estão imunizados, não sendo um posicionamento comum entre a família que até o momento parecia acreditar na eficácia da vacina, a questão se dava pela idade que a garota possuía.
O juiz responsável pelo caso, endossou argumentos plausíveis para a sua decisão favoráveis a mãe da criança. Richard indaga “Esperar para ter certeza como sugere o pai, é simplesmente insustentável. O espectro de uma doença mortal ou incapacitante está girando no ambiente ao redor desta jovem. Os cientistas podem nunca alcançar este vírus e variantes em constante evolução”. Indicando que a incerteza do professor não é o suficiente, pois sem a vacinação a menina continua vulnerável ao vírus, sendo assim mais suscetível aos perigos e consequências de uma negação ao antivírus.
E ainda indicou que o posicionamento do pai que é um cientista, ia contra outros da profissão, pois como indica o juiz “uma vacina autorizada para crianças pelo centro de Controle e Prevenção de Doença dos Estados Unidos e universalmente incentivada pelos médicos e autoridades de saúde”. Com esta fala Dollinger esboça a dúvida sobre a decisão do pai em ser contra o imunizante.
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A determinação foi de que a menina recebe o imunizante o mais rápido possível, devido as consequências ainda maiores que o próprio vírus pode causar.
Foto destaque: Vacinação em crianças. Reprodução/FioCruz.