Nesta sexta-feira (5), começaram a ser removidas da pista do aeroporto de Haneda os restos carbonizados do avião da Japan Airlines que colidiu com uma aeronave da Guarda Costeira que levava ajuda a região de Noto, que foi atingida por terremoto no primeiro dia do ano. Investigadores do local seguem trabalhando para determinar a causa do acidente que resultou na morte de cinco pessoas.
Equipe do aeroporto de Haneda trabalhando na remoção da aeronave (foto: reprodução/Richard A. Brooks/ AFP/O Dia)
Começo das investigações
A companhia aérea Japan Airlines (JAL), confirmou em entrevista à rede de televisão japonesa TBS, que pretende concluir os trabalhos de remoção dos destroços até o dia sete de janeiro e após ser levada ao hangar da companhia a aeronave será inspecionada pela Polícia de Tóquio que investiga o motivo para o avião da Guarda Costeira entrar na pista de pouso do avião com passageiros.
A transcrição da comunicação da torre de controle divulgada pelas autoridades japonesas a imprensa, confirma que a aeronave da JAL tinha autorização para o pouso na pista C. Já o avião da Guarda Costeira, teria sido orientado a aguardar antes de entrar na pista.
Segundo a CNN Brasil, o Conselho de Segurança de Transporte do Japão afirma que o gravador de dados e de voz do avião da Guarda Costeira foram recuperados, assim como o gravador de dados da aeronave da JAL, mas o gravador de voz da companhia ainda não foi localizado.
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Vídeo mostra exato momento de colisão das duas aeronaves (vídeo: reprodução/X /@news24ntv)
Relembre o acidente
Na última terça-feira (2), um avião Airbus A350 da Japan Airlines com 379 passageiros a bordo colidiu com a turboélice da aeronave da Guarda Costeira pegou fogo na pista de pouso em Tóquio. Os passageiros e toda a tripulação a bordo do avião comercial conseguiram evacuar a tempo, em contrapartida cinco dos seis tripulantes da Guarda Costeira não sobreviveram.
Foto destaque: aeronave da Japan Airlines pegando fogo no aeroporto de Haneda em Tóquio (reprodução/Reuters/Issei Kato/ CNN Brasil)