No domingo (1) começou o processo de redução de voos no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro e ampliação de frequências no Aeroporto Internacional do Galeão, zona norte da cidade.
Mudança tem como objetivo resgatar importância do Galeão
O objetivo da mudança é resgatar a importância do Galeão, que registra redução de decolagens e números de passageiros, mesmo antes da pandemia.
A Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério de Portos e Aeroportos seguiu as novas diretrizes da politica pública definindo um limite máximo de dez milhões de passageiros em 2023.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no mês de setembro, o Santos Dumont registrou 5.028 decolagens. Para outubro, a expectativa é de 3.939 decolagens, para novembro, 3.548 e para dezembro, 3.628.
Aeroporto Internacional Galeão perdeu quase 8 milhões de passageiros entre 2019 e 2022. (Foto: Reprodução/RIOGaleão)
Em compensação, o Aeroporto Internacional do Galeão terá um aumento em decolagens e operará para novos destinos. Em setembro, o Galeão registrou 1.902 decolagens e para outubro a expectativa é de 2.443 decolagens. Para novembro, 2.749 e dezembro, 2.976 decolagens.
Em 2014, o aeroporto internacional chegou a embarcar 17 milhões de passageiros e terminou o ano de 2022 com quase 6 milhões de passageiros.
Já o Santos Dumont teve um fluxo de pouco mais de 10 milhões em 2022, acima do nível de 9,2 milhões de 2013, deixando o terminal no limite que tem um a capacidade de 9,9 milhões ao ano.
Santos Dumont terá mais restrições em 2024
No próximo ano, o Santos Dumont terá mais restrições, o governo federal irá limitar algumas rotas a pedido do governo estadual e da prefeitura do Rio.
As operações de partidas e chegadas no Santos Dumont ficará restrita a um raio de 400 quilometros, haverá voos somente para os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, Pampulha, em Belo Horizonte e Vitória, no Espírito Santo.
O Ministério de Portos e Aeroportos irá analisar o pedido do prefeito Eduardo Paes sobre manter os voos para Brasília.
Foto destaque: Fachada do aeroporto Santos Dumont, Rio de Janeiro. Reprodução: Pedro Kirilos/Estadão