Alerta amarelo para Sul do país com risco de grande ciclone

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta pelo perigo de formação de um grande ciclone extratropical na região Sul do país. O encontro com a massa de ar quente propiciará a formação de nuvens, ocasionando fortes tempestades a partir desta terça-feira (24).

Volume de água

De acordo com o Instituto do Ministério da Agricultura e Pecuária, é esperada uma grande quantidade de chuvas, devendo chegar de 30 a 100 milímetros em apenas um dia, com ventos podendo atingir a velocidade de até 100 km/h, além de provável queda de granizo. O Inmet informa sobre a possibilidade de queda de árvores, danos nas plantações e alagamentos. Apesar da tempestade, de acordo com Inmet há pouco risco de blackout.

Os ciclones extratropicais estão ligados frequentemente a uma frente fria. Dentro do ciclone, a temperatura é menor que o clima (ar) externo, e por essa razão o fenômeno gera a tempestade tropical.

Locais mais atingidos

Chuvas rápidas são esperadas ao longo do dia com chances do sol aparecer entre nuvens nas seguintes áreas:

Oeste do Paraná, Sul do Paraná, Serra Catarinense, Centro de Santa Catarina, Oeste de Santa Catarina, Centro do Rio Grande do Sul, Oeste do Rio Grande do Sul e Norte do Rio Grande do Sul.

Em outras localidades, como Porto Alegre e entre as faixas leste e nordeste de Santa Catarina e no centro, leste e norte do Paraná, as chuvas ligeiras com descargas elétricas devem chegar somente à tarde ou à noite. Para o sul e o leste do Rio Grande do Sul, está previsto sol entre nuvens e chuva fraca.

Proteção

O site do Inmet contém orientações relevantes para moradores que habitam áreas com probabilidade de serem atingidas pelo ciclone. Confira:

.Não se abrigar debaixo de árvores pelo perigo de queda e descarga elétrica;

.Não estacionar veículos perto de torres de transmissão e placas de propaganda, com risco de tombamentos;

.Evite utilizar aparelhos eletrônicos que estejam ligados na tomada.

Para maiores informações, entre em contato com a Defesa Civil (199) e com o Corpo de Bombeiros (193). Em caso de risco, peça ajuda pelos telefones disponibilizados.