O aluno foi contido por funcionários da instituição, e acabou se ferindo levemente na cabeça, sendo encaminhado para o hospital
De acordo com a Policia Militar do Rio de Janeiro um aluno de 15 anos foi detido em uma escola nesta terça-feira (28) após tentativa de esfaquear colegas. Caso chamou atenção devido a diferença de apenas um dia com o incidente quando uma professora foi morta após esfaqueamento em uma instituição de ensino estadual de São Paulo.
Funcionários da escola conterão o agressor utilizando uma cadeira, ele acabou se ferindo na cabeça sem gravidade. Agora o rapaz passa por atendimento médico no Hospital Municipal Miguel Couto, para onde foi conduzido pelas forças armadas.
Segundo a policia informa a unidade de patrulha escolar foi acionada na Escola Municipal Manoel Cícero, na Praça Santos Dumont, bairro da Gávea.
Renan Ferreirinha, secretário municipal de Educação, que esteve na escola após o ocorrido, disse que o jovem já tinha registros de problemas anteriormente.
O adolescente tinha sido transferido recentemente para a Escola Municipal Manoel Cícero recentemente, depois de ter cometido injúria racial contra um professor em seu colégio anterior.
Uma das professoras precisou ser atendida na ambulância do Corpo de Bombeiros após sofrer uma queda de pressão por causa do estresse do ocorrido.
Algumas testemunhas foram encaminhadas para depor na 15ª DP, e os alunos foram liberados acompanhados de seus responsáveis.
Policiais militares, a diretora da escola, uma professora, alunos e funcionários de uma obra que a escola passava foram ouvidos no depoimento (Foto: Repodução/Jornal Floripa)
A delegada Bianca Lima, a responsável pelas investigações, disse que após prestar o depoimento na delegacia o adolescente vai ser encaminhado para a Delegacia de Proteção à criança e ao Adolescente, Centro do Rio, onde aguardará até a decisão da justiça se ele vai ou não ser internado.
A intenção do aluno era esfaquear ao menos duas meninas. Uma das garotas precisou ser levada ao Instituto Médico Legal para fazer corpo de delito, porque a faca do rapaz a arranhou levemente. Policiais militares, a diretora da escola, uma professora, alunos e funcionários de uma obra que a escola passava foram ouvidos no depoimento.
Foto destaque: Imagem da fachada da escola do ocorrido Reprodução/O TEMPO